O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) faz festa, com o Projeto de Lei do “Cartão Alimentação Escolar”, que consiste no pagamento de auxílio financeiro no valor mensal de R$ 80,00 (oitenta reais) por cada aluno matriculado na rede pública municipal. De acordo com a proposta, o auxílio será concedido de forma retroativa. Cada estudante receberá um cartão no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), referente aos meses de agosto a dezembro.
O benefício, distribuído para estudantes da rede municipal, deverá substituir a merenda, suspensa por causa do fechamento das escolas durante a pandemia de coronavírus. O valor deveria cobrir um mês de despesas com comida, mas pode não chegar nem a dez dias alimentação para alunos sem aula, pois com R$ 400 reais no bolso, com a inflação galopante, não dá para primeira refeição, dividindo a ajuda em trinta dias.
Para piorar ainda mais a situação, o projeto não dá direito ao benefício aos estudantes das escolas comunitárias, que são conveniadas. Além disso, se formos dividir R$ 400 reais por um mês, teremos pouco mais de R$ 13 reais por dia, ultrapassando o limite da esmola que, estendendo a mão, pedinte fatura na primeira etapa.
Lenha sendo destruída em nossa mata Amazônia, botijão de gás pela hora da morte, feijão e farinha viraram comida de rico. Filhos desempregados, pais fora do mercado de trabalho, a capital maranhense precisa de pulso firme e decisões honestas para enfrentar a fogueira do inferno.
A situação fica pior, quando temos prefeito sem educação, sem respeito, sem diálogo e sem relação humana. Ao administrar sem falta de sintonia, Braide fica impedido de realizar uma gestão democrática, construída com todos os requisitos primordiais.
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