O co-vereador Jhonantan Soares, do Coletivo Nós (PT), disse nesta segunda-feira (14/02) que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) deveria estar preso e não querer ser pré-candidato a governador. A declaração ocorreu em discurso no plenário da Câmara, durante sessão extraordinária, que apreciou projetos vetados pelo atual prefeito Eduardo Braide.
Na oportunidade, Jhonantan Soares, destacava a não construção de escolas e creches prometidas pelo antecessor de Braide, embora estivesse em caixa os recursos necessários para os investimentos. De acordo com o parlamentar, como os projetos não saíram do papel, os recursos foram devolvidos.
“Eu pergunto, quantas escolas de educação infantil, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, construiu? Duas creches! Recebeu recursos para 20. A prefeitura de São Luís devolveu recursos para o Governo Federal. Isso é um crime! Edivaldo Holanda agora não era pra ser pré-candidato ao Governo do Estado, era pra ele ser presidiário. Esse cara era pra tá preso”, declarou.
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Essa história das creches é verdade, na época os recursos eram oriundos do programa Brasil carinhoso do governo de Dilma Rousseff. Os recursos vieram e como não foram utilizados foram devolvidos, e isso foi motivo de embates gigantescos com o Sindeducão que frequentemente cobrava a construção das 25 creches, pois eram 25 e não 20 como disse o vereador. O fato é que creche em tempo integral a prefeitura de São Luís quase não oferta para as crianças, as vagas geralmente são para a creche parcial para alunos de 3 anos. A Semed recentemente fez a fusão de 2 escolas de unidade infantil no bairro da Liberdade, mas até agora o número de matriculados está aquém do esperado, pois o espaço que tem o Paulo Freire, escola que incorporou a UEB Dayse Linhares, daria para ofertar creche em tempo integral também, a exemplo da creche da Camboa, mas a Semed não consegue entender as reais necessidades da população carente do bairro, se ofertasse vagas para crianças abaixo de 3 anos no Paulo Freire teriam quantitativo de alunos o bastante para justificar a quantidade enorme que lá tem de funcionários e servidores; até funcionários de serviços gerais tem mais do que em escolas de ensino fundamental no claro descompromisso da Semed com recursos públicos.