O destino do Maranhão estará mais uma vez mais nas mãos da Justiça. No tabuleiro do jogo, o governador Flávio Dino (PSB), pela primeira vez, deve sentir sobre si a ameaça de um xeque-mate. O movimento veio do órgão máximo do Poder Judiciário: o Supremo Tribunal Federal (STF).
No xadrez, a principal peça do jogo, o rei, está em xeque quando ameaçado por peças adversárias. É preciso, então, mudar de posição ou se proteger sacrificando outra peça. E, quando o rei já não pode mais se mover, é xeque-mate e o inimigo vence.
Quem evocou essa metáfora do esporte foi o próprio chefe do executivo estadual, ao se queixar para assessores próximos essa semana, de alguns movimentos estranhos em Brasília, por parte de seu aliado senador Weverton Rocha (PDT).
A preocupação do socialista reforça tese já abordada pelo blog no mês de julho. Na época, destaquei que a decisão da Suprema Corte poderia abrir precedente para cassar chapa de Flávio Dino (PSB) e Carlos Brandão (PSDB) na Corte Eleitoral .
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Se isso ocorrer, quem assumiria o Governo do Estado, para convocação de eleição em que ele próprio poderia disputar, seria o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), terceiro na linha sucessória.
De quebra, por acessão automática em caso vacância no cargo, quem herdaria o comando do Palácio Manuel Beckman seria o 1º vice-presidente Glalbert Cutrim (PDT). Tanto o primeiro quanto o segundo são aliados do senador pedetista.
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