As pesquisas eleitorais deveriam ser indicativos da corrida pelos mais variados mandatos eletivos. No geral, as com divulgação pública se restringem aos candidatos da disputa majoritária. É o que aponta análise da jornalista Carla Lima, no Imirante.
Na opinião da comunicadora, o problema é que, em tempos de mídias sociais, estes dados se tornaram uma das armas fortes da campanha para tentar buscar o voto daquele que ainda pensa que eleição é um jogo e que votar no que vai ganhar é o mais correto.
Muitos levantamentos divulgados no Maranhão, por exemplo, trazem números totalmente diferentes. Candidato A aparece com percentuais quase que opostos dependendo da pesquisa divulgada. O candidato B pode ter melhor posição de acordo com o levantamento divulgado.
E assim vai seguindo a campanha que pode levar ao descrédito muitas das pesquisas de intenção de voto. Primeiro pelas diferenças grandes e depois porque assim como o candidato melhor posicionado usa a exaustão os números favoráveis, seus adversários são incansáveis em tentar desconstruir.
Mas vale lembrar a todos os eleitores que as pesquisas eleitorais não indicam o futuro número de votos nas urnas. Estes levantamentos representam a reação do eleitor diante do que já fizeram os candidatos. Como diria um dos candidatos ao Senado, “as pesquisas são retrovisores”.
E diante de tantos números diferentes a cada levantamento, resta ao eleitor ter calma e paciência na análise dos dados. Esta guerra de pesquisas não é novidade nas eleições no Maranhão. Há muito são armas pela busca do voto. Só não deveriam ser de uma forma duvidosa deixando assim o processo eleitoral com o ar de que não vem ocorrendo de maneira limpa.
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