Representantes do povo querem defender a multidão em todas as situações, na alegria e na tristeza. Mandato popular significa ficar à frente da multidão nos momentos de perigos pra ganhar ou perder. Não se entra numa briga sem vestir a camisa e comprar a luta pelos interesses daqueles que, na campanha, acreditam nas promessas de palanque.

Nesse tiroteio de ataques agressivos, que provocam raios de fogo nos céus do Brasil, falta um combatente. A classe política prefere assistir ao filme, em casa, a participar dos debates, na fase de violência em favor do povo. Toda eleição, eles vão às ruas e aos canais de televisão e, na cara de pau, forçam o derramamento de lágrimas e juram fidelidade até a morte.

À exceção do governador Flávio Dino (PSB), que mantém ativa sua metralhadora verbal contra as ameaças de ruptura da ordem institucional brasileira feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), nenhuma outra personalidade política do Maranhão, com mandato ou sem mandato, levantou a voz criticando a intensa movimentação do presidente da República para tornar o 7 de Setembro um marco na sua pregação antidemocrática.

Qual o posicionamento da bancada maranhense no Congresso na queda de braço em nível nacional? Os senadores Weverton (PDT), Eliziane (Cidadania) e Roberto Rocha (PSDB) precisam oferecer suas opiniões sobre as ameaças de Brasília e os deputados federais, como representantes do povo, não podem ficar ausentes dos debates. Falta entusiasmo do vice-governador Carlos Brandão, nos conflitos e maior presença de Josimar nos combates.

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