Bolsonaro anuncia veto ao fundo eleitoral, mas pode usar proposta com moeda de troca por voto impresso

Fome batendo à porta da maioria, emprego virando pé de cobra, educação no quadro negro, mas não tem jeito. Os interesses políticos, mesmo assim, passam por cima do desastre que infelicita o país. Os escândalos se sucedem no campo da saúde e, na disputa do voto, querem enfiar a faca pelas costas do povo, que chora, esperneia e ninguém socorre.

Proposta encaminhada ao Planalto, aprovada pelo Congresso Nacional, pelo caminho silencioso, afunda mais a miséria. Enquanto o salário mínimo cresce como rabo de cavalo, partidos e candidatos engrossam o bucho. Por ela, o Fundo Partidário garante a reeleição dos deputados federais, permite mais quatro anos no conforto da Câmara, no frio de Brasília.

Ou seja, a verba destinada às campanhas, que sai dos cofres públicos, triplica o valor no momento da liberação. Como está, solta quase dois bilhões de reais às legendas e agora, com a ideia de deputados e senadores, chega perto dos seis bilhões. E a saúde sendo assaltada, com servidores superfaturando compra de vacinas  e inocentes morrendo sem socorro.

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