Bem a seu estilo, cauteloso e com frases ambíguas, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), concedeu entrevista ao portal Metrópoles, de Brasília, na última sexta-feira (16) e deu a entender que já trabalha com a possibilidade de racha com o grupo pró-Weverton.
Para conter essa possibilidade, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, marcou uma reunião para essa semana. Os dois devem debater a conjuntura nacional, mas é a disputa estadual que deve estar no radar.
Lupi é um entusiasta da candidatura do senador Weverton Rocha, e já chegou a dizer que o pedetista será candidato independentemente do apoio de Dino, que tem preferência pelo seu vice, Carlos Brandão (PSDB).
Em uma entrevista com declarações ambíguas, o chefe do executivo maranhense, sabendo que a discussão do encontro terá como pauta a pré-candidatura de Weverton, soltou uma frase emblemática:
“De todo modo, eu vou colocar na mesa o que eu acredito. Se não for possível uma união em primeiro turno, que ela se dê no segundo. Parece ser difícil uma conveniência plena no primeiro turno. Eu diria que, nesse momento, ela é impossível”, argumentou Flávio Dino.
No primeiro momento, parece até que as declarações do governador estavam relacionadas à sucessão do presidente Jair Bolsonaro, mas ele próprio deu a pista e acabou revelando do que de fato se tratava sua mensagem e a quem se dirigia:
“Como Lupi me pediu para ir ao Maranhão, eu acredito que a pauta é sobretudo o estado”, declarou Flávio Dino ao ser categórico.
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