União entre os candidatos do grupo flavista seria uma equação impossível, ou no mínimo improvável. (Foto: Reprodução)

O anúncio, ou desejo, de pré-candidatura do presidente da Famem, Erlanio Xavier (PDT) ao Senado, não só movimentou o noticiário político do estado, como trouxe também à tona uma suposta articulação para pressionar o governador Flávio Dino (PSB) a decidir sobre a sucessão estadual. O problema, entretanto, é que a estratégia não tem sentido por ser uma equação indefinida.

A matemática política necessita da conta de somar, mantendo a multiplicação na aplicação para que todos os números possam dar o cálculo final que permita um resultado positivo. Em tese, se Flávio Dino for escolher Weverton Rocha (PDT), em detrimento ao Carlos Brandão (PSDB), teria que permanecer no cargo até o fim, correndo o risco de ficar sem o mandato de senador, mas torcendo por um eventual Ministério no governo Lula, caso o petista venha ser consagrado presidente da República.

Por sua vez, se optar por Brandão, terá que deixar o governo até abril para disputar a eleição ao Senado com a possibilidade, inclusive, de ganhar um concorrente podendo ser alguém que poderia fortalecer uma eventual chapa de Weverton, caso mantenha sua candidatura mesmo sem o apoio do Palácio dos Leões. Portanto, são questões impossíveis de equacionar já que em todas as hipóteses seria impossível agradar a todos.

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