Não é de hoje que futebol e política se misturam. Desde a popularização do esporte, na década de 1930, alguns registros comprovam o grande potencial que a modalidade esportiva oferecia.
Associado a isso, temos a representação dos números que sempre fizeram parte da politica ou do futebol, seja no placar, nas estatísticas ou ainda para representar a quantidade de títulos ou vitórias vencidas por um clube ou politico.
Os números, entretanto, também tiveram outro papel importantíssimo: enumerar os jogadores em campo e candidatos nas urnas.
E como é da mágica do futebol, a numeração dos jogadores logo se tornou um elemento a mais de interesse e prestígio. A camisa 10, por exemplo, tornou-se tão famosas graças a conquista do Brasil na Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
Mas, hoje nós vamos falar de outro número que se tornou emblemático no futebol brasileiro e mundial, a camisa 11. Desde a criação da numeração nas camisas, no final da década de 1940, tal número virou sinônimo de técnica, beleza, criatividade e garantia de vitória. O futebol brasileiro não fugiu à regra, nem mesmo a política.
Foi essa mística que levou o vereador Aldir Júnior (PL), a se identificar com esse número, quando foi ‘escalado’ pelo ‘técnico’ Astro de Ogum (PCdoB) para disputar o comando da presidência da Câmara de São Luís, para o biênio 2023/2024. Os dois tiveram como ‘auxiliar-técnico’ o vereador Francisco Chaguinhas (PODE).
O título desta matéria não contém exagero algum. Mesmo sendo filiado ao PL, representado pela legenda 22, a opção de Aldir pelo número 11 faz toda a diferença, pois um camisa 11 remete a alguém que é craque, tem talento, desequilibra, é excepcional e faz a diferença. Temos como exemplo de camisa 11, o ex-centroavante Romário, que hoje é senador pelo Rio de Janeiro, provando mais uma vez que politica e futebol se misturam.
A mística de Aldir com o número 11 faz todo sentido, pois quando ainda estava na condição de um dos três candidatos da base governista, atuou como centroavante e ajudou o prefeito Eduardo Braide (PODE) marcar importantes gols à favor do time governista como, por exemplo, na aprovação da Lei Orçamentaria Anual (LOA) sem a emenda proposta pelo vereador Marquinhos (DEM), que estava no ‘ataque’ da equipe rival tentando marcar um importante gol à favor dos servidores.
No entanto, o jogador Aldir não teve seu passe reconhecido e resolveu sair de campo, passando a vestir a mesma camisa 11 no time comandado por Paulo Victor. Desde que passou a atuar na nova equipe, Aldir virou um ‘jogador de destaque’ no grupo que busca a vitória no campeonato Legislativo, cujo troféu será o comando da Câmara de São Luís. Por enquanto, o placar segue inalterado: 18 a 13.
A desenvoltura do ‘camisa 11’ levou o senador Weverton Rocha – colega do baixinho Romário no Senado – a procurar o deputado federal Josimar (PL) com o objetivo de convencê-lo a retirar do time de Paulo Victor vereadores como Aldir Júnior e Astro de Ogum, considerado o ‘técnico da equipe’. A manobra, contudo, não logrou êxito.
Principal responsável por buscar oportunidades de gol para sua equipe, Aldir virou uma espécie de ‘capitão’ do grupo, que sabe ouvir opiniões dos colegas e gosta de dialogar visando absorver ideia para melhor atender a coletividade. Além disso, também costuma motivar a torcida para buscar um resultado positivo visando manter o objetivo: não desanimar e trabalhar à favor da equipe com foco no campeonato do Legislativo que poderá ter seu desfecho antecipado para o mês de fevereiro.
O ‘camisa 11’ do grupo de Paulo Victor por si só carrega muita história. Por conta disso, acabou se tornando um grande craque no quesito articulação, podendo contribuir com seu colega de plenário na condução de uma das Câmaras mais antigas do país pelos próximos dois anos.
Em contato com o titular do blog, Aldir Júnior atribuiu o sucesso do time de Paulo Victor a todos os integrantes do grupo. Pronto para “defender” a liderança da equipe, ele diz que conseguiu cumprir com o que havia prometido: declarou seu apoio, contribuiu com a chegada de novos ‘jogadores’, manteve sua palavra contra investidas e segue rumo à vitória desta disputa.
“Como diz uma frase de Michael Jordan: o talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos. O resultado de um jogo não depende somente de um ou outro jogador, mas da atuação de toda a equipe. Atribuímos esse resultado ao coletivo, principalmente, aos colegas que desde o inicio acreditaram nesse grupo”, revelou.
Desde o final de semana passado, o G18 virou o principal símbolo de resistência. Paulo Victor é o presidente do time, mas conta com Aldir encarregado de ser o ‘goleador’ do coletivo, tendo como ‘técnico’ Astro de Ogum (PCdoB) e ‘auxiliar-técnico’ Francisco Chaguinhas (PODE).
Além disso, a plantel conta ainda com bons ‘reforços’ formados por Umbelino Júnior (PRTB), Beto Castro (Avante), Zeca Medeiros (Patriotas), Marcial Lima (PODE), Ribeiro Neto (PMN) e Irmão Domingos (PODE).
A formação do time é composta ainda por Concita Pinto (PCdoB), Edson Gaguinho (DEM), Coletivo Nós (PT), Andrey (Republicanos), Thiago Freitas (DC), Fátima Araújo (PCdoB), Antônio Garcez (PTC) e Marquinhos (DEM).
O grupo tem um adversário poderoso: a máquina municipal, comandada por um prefeito avesso ao dialogo, mas que não quer entregar fácil essa derrota. Não pode vacilar. É o desafio principal. Se o ‘time G18’ triunfar fará jus ao número que representa uma camisa responsável pelas maiores glórias e conquistas.
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