O ex-secretário Israel Petrus, que foi titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), rebateu um suposto desequilíbrio financeiro do sistema de transporte coletivo em São Luís que, segundo os empresários que atuam na capital maranhense, teria sido agravado durante a pandemia de Covid-19 em 2020.
“Os grandes vilões da composição da planilha dos custos estavam sob controle. O município adequou toda a operação do sistema por causa da pandemia, equilibrou oferta e demanda. Além disso, teve também o subsídio do Governo Federal e o decréscimo no valor do combustível. Ações foram suficientes para manter o equilíbrio”, destacou.
As declarações de Israel Petrus ocorreram nestas nesta terça-feira, 11, durante oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte da Câmara Municipal de São Luís.
Essa foi a 5ª reunião ordinária do colegiado, que tem o objetivo de analisar a licitação realizada em 2016 e os contratos de concessão aos empresários que operam o sistema de transporte público.
Durante a reunião, Petrus respondeu questionamentos referentes à licitação e à operação do sistema de transporte público ludovicense. Como foi ouvido como testemunha, o convidado não tinha o direito de optar por ficar em silêncio. Pelo contrário, surpreendeu e ‘roubou a cena’ durante depoimento.
“Reforçando a maquiagem”
O depoimento de do ex-titular da SMTT na CPI do Transporte reforça ainda mais a tese de que as empresas de ônibus que atuam na capital maranhense estariam “maquiando” custos para esconder lucros.
Diante de tantos dados desconexos, resta saber se o Ministério Público do Maranhão (MPMA) estará disposto a apurar o suposto déficit que nem de longe estaria representando a realidade do sistema.
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