
A prefeita de Zé Doca, Flavinha Cunha (PL), veio a público esclarecer uma polêmica a respeito da substituição da tradicional festa de Carnaval por evento religioso na cidade. Segundo ela, a troca foi fruto da incompatibilidade de agendas dos principais artistas da folia.
“Em época de Carnaval, é muito complicado a contratação de bandas boas. Nós queremos fazer o melhor Carnaval da região. Por isso, antecipamos em uma semana o nosso Carnaval”, disse.
A declaração foi feita durante uma entrevista ao Bom Dia Mirante, da TV Mirante, no quadro ‘Bastidores’, que cobre as notícias políticas do Maranhão, Brasil e mundo, indo ao ar de segunda a sexta-feira.
No bate-papo com os jornalistas Clóvis Cabalau e Vanessa Fonseca, a prefeita afirmou, ainda, que outras cidades adotam a mesma estratégia, não tendo nenhum tipo de evento nos dias oficiais de folia. Flavinha, no entanto, decidiu aproveitar a folga tradicional para realizar mais um evento na cidade: o “Adora Zé Doca”.
Na ocasião, a gestora também respondeu questionamentos dos apresentadores, disse que não acredita em cancelamento a partir da cobrança do Ministério Público por explicações sobre o assunto e afirmou que os eventos serão custeados por emendas parlamentares destinadas exclusivamente para o setor cultural.
Ao final da conversa, a prefeita zé-doquense declarou que considera toda a polêmica em torno da questão “uma grande discriminação”. Durante a sua participação, ela também destacou algumas atrações dos eventos.
Sobre a prefeita e a cidade
Flavinha Cunha foi eleita com votação expressiva em outubro de 2024: teve 84,2% dos votos válidos. Durante a campanha, ela chegou a apresentar uma proposta em que defendia a ampliação do calendário cultural visando beneficiar não apenas o público secular, mas a população evangélica.
Zé Doca tem 40 mil habitantes, segundo o Censo 2022, e fica no noroeste do Maranhão. Tanto o pré-carnaval quanto o evento gospel devem movimentar a economia e aumentar a movimentação no comércio da cidade.
Confira a entrevista na íntegra:
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