O policial civil aposentado José Raimundo de Sá Marques, mais conhecido como Professor Sá Marques, de 57 anos, está entre os integrantes das forças de segurança estaduais e federais no país que manifestaram publicamente apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com fortes críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

O investigador aposentado da Polícia Civil do Maranhão gravou mensagem direcionada ao petista, sugerindo que o presidenciável se comprometa com as categorias que integram as forças de segurança.

No vídeo divulgado em suas redes sociais, Sá Marques pede a criação do Piso Nacional e de um Fundo para complementar salário que equipara a tabela dos vencimentos dos Bombeiros, policiais civis, militares e penais do DF para todos os Estados.

Na gravação, também fez duras criticas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, assinada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes que, segundo ele, seria uma ameaça de desmonte do serviço público.

Além de ser policial civil aposentado, Sá Marques é advogado, professor de História e ex-vereador de São Luís (2017-2020).

Em 2018, foi candidato a deputado federal pelo extinto PHS e obteve 23.050 votos, que totalizaram 63 sufrágios a menos que o atual deputado Josivaldo JP (PSD) que conquistou 23.113 votos, sendo o substituto do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), na Câmara Federal. Sá Marques é o primeiro suplente dos deputados Pastor Gil e Josivaldo JP nesta legislatura que encerra no dia 31 Janeiro de 2023.

 

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Outro caso

Não é a primeira vez que um integrante das forças de segurança declara apoio publicamente ao presidenciável. No último dia 08 deste mês, o carcereiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba durante os 580 dias em que o petista esteve preso pela Lava Jato, o agente federal Jorge Chastalo Filho, que ficou conhecido como ‘Rodrigo Hilbert da PF’, decidiu apoiar o ex-presidente no segundo turno das eleições presidenciais.

O ex-chede do Núcleo de Operações da Polícia Federal na capital paranaense disse ao colunista Thiago Herdy, do portal “Uol”, que votará em Lula “diante da tragédia que estamos vivendo” e “com todo vigor no peito”.

Chastalo, que hoje atua como adido da PF em Lima, no Peru, ficou conhecido por aparecer em quase todas as imagens em que o petista aparecia detido e passou a ser chamado de “Rodrigo Hilbert da PF” em reazão da semelhança com o marido de Fernanda Lima.

Na conversa com o “Uol”, Jorge Chastalo afirmou que Lula não esteve deprimido em nenhum momento da detenção, que sempre foi humilde e demonstrou gratidão por cada um que esteve ao seu lado.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), ele usa uma frase de Ulysses Guimarães sobre a ditadura para resumir: “tenho nojo”, diz ele, que trabalha em um livro sobre a permanência de Lula na sede da PF.

 

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