Funcionários da Maxtec Serviços Gerais e Manutenção Industrial, empresa terceirizada que presta serviço à Secretaria Municipal de Educação (Semed) de São Luís reclamam que estão sendo alvo de perseguição no governo do prefeito Eduardo Braide (Podemos). Além dos episódios de assédio institucional, eles alegam sofrer com o atraso no salário e desconfiam de uma estratégia para forçar uma quebra de contrato com a empresa que presta o serviço ao órgão público.
Os profissionais, contratados pela Maxtec, contaram que são fiscalizados todos os dias e nenhum trabalhador pode mais adoecer ou trocar de plantão com outro colega de trabalho, pois a falta passou a ser usada como motivo de justificativa para motivar a gestão municipal a quebrar o contrato.
Ao blog do Isaías Rocha, dois porteiros listaram alguns destes problemas que estão sofrendo diariamente, inclusive, aos finais de semana.
“A frieza do prefeito na campanha já dava sinais de como ele iria agir enquanto gestor. O problema é que ele pensa que vai ficar na prefeitura para sempre. Para forçar a quebra de contrato com a empresa [Maxtec] a administração municipal atrasa salários e persegue pais de família. É assim que Braide trata os trabalhados humildes. Não basta demitir, tem que humilhar e perseguir”, desabafou um funcionário que pediu para não ser identificado.
Comportamento replicado
De acordo com os profissionais, o atraso no salário não é novidade e lamentaram que isso ocorra diante da pandemia do novo coronavírus, onde muitas famílias estão passando fome sem ter o que comer.
“Muitos dos nossos colegas estão passando fome e acumulam dívidas devido aos constantes atrasos de salários. Não basta estarmos no meio de uma pandemia, temos que ficar recebendo essa pressão todos os dias. Tanta coisa pra a administração se preocupar e eles ficam perseguindo o pessoal das terceirizadas. Na propaganda da televisão, o prefeito paga de bom moço, mas por trás das câmeras é um carrasco”, revelou outro trabalhador que também pediu sigilo na identidade.
Protesto não é descartado
Por conta das perseguições e atrasos nos vencimentos, a categoria não descarta a possibilidade de realizar uma nova manifestação na porta do Palácio de La Ravardière, sede da prefeitura de São Luís.
Gestão segue em silêncio
Como sempre, a administração municipal não retornou os questionamentos enviados pelo blog.
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O título da matéria é tendencioso assim como o conteúdo dela. Não há nenhuma perseguição da gestão Braide para com os porteiros da Maxtec nem humilhação, o que os porteiros, que fizeram a denúncia ao blog, esqueceram de mencionar é que a fiscalização é de praxe e faz parte da ronda escolar que a própria secretaria costuma fazer, e em várias dessas fiscalizações não encontram ninguém nas escolas, ou seja, sem porteiros, e isso é quase frequente porque dada a quantitativo de UEBs e suas localizações, ás vezes em lugares longínquos, a própria empresa não tem controle quanto a presença ou ausência deles. Os atrasos salariais também não são constantes, houve o atraso dos meses trabalhados de fev. e mar. foram pagos em abril; o de abril foi pago normalmente, e o de maio atrasou poucos dias e já foi pago ontem dia 11 de junho. Quanto a quebrar contrato, eu já mencionei em outra postagem nesse blog que há uma ata de licitação em andamento para a contratação somente de empresa de vigilância para a noite e o dia, a “vencedora” do certame realizado no final do ano passado pela gestão de EHJ, foi a Transporter segurança (criticado muito por mim porque não acreditei na lisura do processo) que já tinha o contrato noturno e inclusive já foi renovado em março. Em licitações com atas, após 6 meses, outras empresas podem oferecer um serviço mais barato e assim serem incluídas ,e o contrato ficar com uma delas. Agora em junho esta licitação faz 6 meses de homologada, a Semed pode incluir outra se for pertinente, pois o contrato entre a Semed e a empresa Maxtec vence dia 01 de outubro, e a secretaria não é obrigada a renová-lo. Os atuais porteiros fazem serviço de vigilância quando são contratados para serviços de portaria cuja função difere em muitos aspectos da de vigilância, e isso foi um erro cometido pela gestão municipal na gestão de Edivaldo. E antes que me acusem de defender a gestão atual, eu costumo utilizar muito os espaços do blogs para fazer críticas e apontar uma ou outra incoerência que ocorrem nas escolas, pois trabalho em uma e não sou cargo comissionado que em tese defende o gestor que o indicou, mas gosto de ser justa, e considerei a matéria de certa forma injusta e equivocada. Quando desejar publicar algo assim tente investigar mais afundo e relatar os fatos como são na realidade para manter o público que prestigia seu blog.
esqueci de comentar que com relação aporteiros trabalhar doentes não sei de casos que tenha ocorrido porque quando é necessário a empresa os afasta mediante o atestado médico, pois alguns porteiros que eu conheço já precisaram se afastar por motivo de doença e retornaram quando puderam. Havia vários deles afastados das escolas por causa de comorbidades devido a pandemia e retornaram poucos dias. A empresa não proíbe troca de plantão desde que eles avisem o encarregado e isso não vinha ocorrendo, há ponto de os próprios encarregados irem às escolas e encontrarem,principalmente em fins de semana, porteiros sem o devido fardamento e isso não é permitido, além de alguns se ausentarem deixando o posto só sem avisar a empresa. Os erros e desleixos de alguns profissionais acabam reverberando em outros que são compromissados com seu trabalho.