Em discurso no plenário da Câmara de São Luís, durante sessão ordinária nesta segunda-feira (05), o vereador Beto Castro (Avante) negou seu envolvimento num suposto esquema de propina dentro da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para liberação de pagamentos com recursos públicos.
A acusação veio do empresário Gibson César Soares Cutrim, assassino confesso do também empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, em depoimento prestado na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). Segundo ele, o parlamentar teria exigido 50% de uma quantia, no valor de R$ 788 mil, que havia sido liberada pela Seduc como pagamento para uma empresa de segurança, cujo processo era de 2014.
Ao se pronunciar pela primeira vez sobre as declarações do acusado, Beto Castro negou as denúncias e manteve o que havia dito no seu primeiro depoimento, dado logo após o crime. De acordo com o vereador, “não é o que se diz, é o que se pode provar”.
“Cabe à Justiça julgar. Não é o que se diz, é o que se pode provar. Se ele (Gibson César) provar que realmente foi isso, vamos ver”, afirmou o parlamentar.
O líder do Avante na Casa também condenou o uso político do caso em programas eleitorais e revelou que está disposto a ser confrontado com Gibson César para reafirmar a sua versão de que apenas presenciou a execução, que teria sido resultado de uma discussão entre o acusado e a vítima por conta de uma dívida não paga.
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