O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), comentou na sexta-feira, 16, a reunião que deve ter com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na próxima semana.
Os dois devem debater a conjuntura nacional – como a possibilidade de construção de uma candidatura única de centro-esquerda a presidente da República -, mas a disputa estadual também deve estar no radar.
Lupi é um entusiasta da candidatura do senador pedetista Weverton Rocha, e já chegou mesmo a dizer que ele será candidato independentemente do apoio de Dino, que tem preferência pelo seu vice, Carlos Brandão (PSDB).
“Como Lupi me pediu para ir ao Maranhão, eu acredito que a pauta é sobretudo o estado”, disse.
“De todo modo, eu vou colocar na mesa o que eu acredito. Se não for possível uma união em primeiro turno, que ela se dê no segundo. Parece ser difícil uma conveniência plena no primeiro turno. Eu diria que, nesse momento, ela é impossível. Mas é necessário criar um ambiente de diálogo para que no segundo turno haja essa integração com o objetivo de derrotar Bolsonaro”, argumentou Flávio Dino.
“O Bolsonaro enfraqueceu muito, não há dúvida, mas ele ainda é um candidato forte e não pode ser minimizado”, ponderou o governador.
“Um dos erros de 2018, de muitos, foi não acreditar que ele venceria a eleição, de tão absurdo que era. Quando eu falo de erro, não estou dizendo no sentido de culpa. Mas era tão absurdo que uma pessoa tão despreparada, desqualificada, ganhasse a eleição, que ninguém acreditava. Então, muitos erraram nisso, eu inclusive”, reconhece.
“Eu achava que jamais Bolsonaro ganharia a eleição. Alias, em condições normais, não teria ganho mesmo. Mas aprendendo com isso, a gente não pode minimizar ou achar que ele está fora do segundo turno”, reiterou.
Com informações do Metrópoles.
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