Técnicos demonstraram preocupação com estrutura física do espaço que recebe diariamente milhares de usuários de transporte

Uma vistoria realizada por técnicos das secretarias municipais de Trânsito e Transportes (SMTT) e de Obras e Serviços Públicos (Semosp) encontrou rachaduras e infiltrações no Terminal da Praia Grande, no Centro de São Luís, espaço que é administrado pelo Consórcio Central.

Durante a fiscalização, os técnicos verificaram falhas estruturais, desde infiltrações ao desgaste de vigas e pilares de sustentação da cobertura, que, mesmo tendo sofrido intervenção recente, já apresentam fissuras progressivas.

Os engenheiros também verificaram problemas estruturais em ambos os banheiros e no setor da administração – que não foi contemplado durante a última reforma feita no local. Além disso, também verificou-se rachaduras no passeio e a ausência de piso tátil, comprometendo a acessibilidade do espaço, tal qual os buracos que se expandem sobre o pavimento asfáltico entre as plataformas.

Apesar das falhas, inclusive, nas vigas e pilares de sustentação da cobertura do terminal, o espaço público não foi interditado, causando insegurança e colocando em risco a vida dos milhares de usuários do sistema de transporte que utilizam o espaço diariamente.

A atitude da prefeitura em não determinar o fechamento do terminal para exigir reparos na estrutura física do local, é semelhante à do Terminal da Cohama que, no último sábado, por conta do descaso da administração municipal e omissão da empresa Viação Primor, teve grande parte do telhado arrancado por conta das fortes chuvas na capital.

Rachadura na estrutura física e desgaste de vigas e pilares de sustentação da cobertura causam insegurança para usuários do transporte coletivo

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