Uma pesquisa sobre as melhores cidades para empreender mostrou que São Luís segue fora do top 10 entre as melhores para negócios. São Paulo continua no topo do ranking. Realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com a Endeavour, o levantamento comparou o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2020 e 2021.
Segundo estudo obtidos pelo Blog do Isaías Rocha, a capital maranhense ficou na 57ª posição no ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2022, que avaliou os 101 municípios mais populosos do Brasil.
Na edição anterior do ICE, em 2020, São Luís ficou na 71ª posição, ou seja, em dois anos a Capital maranhense avançou 13 posições no estudo, saindo de 5,461914pontos, em 2020, para 5,74928 pontos, em 2022. O ICE busca mostrar o ambiente de negócios mais eficiente, transparente e sem excesso de burocracia, com incentivos ao empreendedorismo.
DETALHAMENTO
No indicador ambiente regulatório, onde são avaliados o tempo de processos, tributação e complexidade burocrática, São Luís ficou na 81ª posição, com 5,2405 pontos. Em infraestrutura, sendo analisados o transporte interurbano e condições urbanas, São Luís ficou na 68ª posição, com 5,4423 pontos. No indicador mercado, onde são consideradas o desenvolvimento econômico e clientes potenciais, a capital maranhense ficou na 44ª posição, com 6,2674pontos.
A Ilha do Amor ficou na 50ª colocação nos indicadores acesso ao capital (capital disponível), com 5,7201 pontos. O município ludovicense ocupa a 59ª posição no quesito capital humano (acesso e qualidade da mão de obra básica e acesso e qualidade da mão de obras qualificada), com 5,7741 pontos. No indicador inovação, a capital maranhense ficou na 71ª posição, com 5,3686 pontos. Por fim, a melhor posição ocupada por São Luís foi no indicador de cultura empreendedora, onde a cidade aparece no 18º lugar com 7,3658 pontos.
O ESTUDO
O resultado da pesquisa, divulgado no último dia 16 deste mês, é o principal raio-X do ambiente de negócios no Brasil. O panorama de 2021 mostrou um avanço do empreendedorismo em cidades menores fora do eixo Sul e Sudeste, com destaque para o Centro-Oeste, e também experiências bem-sucedidas relevantes no Nordeste e Norte.
A publicação está em sua sexta edição e desta vez foi possível fazer uma comparação mais ampla com o estudo anterior, porque nesses dois relatórios os indicadores de empreendedorismo e os municípios analisados foram expandidos e padronizados.
Os pesquisadores medem sete fatores determinantes para definir a posição no ranking:
• ambiente regulatório
• infraestrutura
• mercado
• capital financeiro
• inovação
• capital humano
• cultura empreendedora.
QUEM SUBIU NO RANKING?
O estudo mostra o desempenho dos 101 municípios mais populosos do país e é produzido pela ENAP, a Escola Nacional de Administração Pública. As cidades que subiram no ranking e passaram fazer parte do top 10 foram Curitiba, Belo Horizonte, Joinville, em Santa Catarina, e Cuiabá.
Porto Alegre subiu da 9ª para a 6ª posição e Osasco, na grande São Paulo, caiu do 3º para o 8º lugar. O estado de São Paulo, que tinha cinco cidades nas primeiras colocações, ficou com três.
Para o coordenador geral de pesquisa da ENAP, Claudio Shikida, o índice deve funcionar como um termômetro para os gestores públicos.
Para fazer o ranking são levados em consideração sete fatores: o ambiente regulatório do município, a infraestrutura, o mercado consumidor do local, o volume de capital financeiro que circula na região, o índice de inovação, a formação do capital humano e a cultura empreendedora do lugar.
Alguns fatores ainda ficam de fora como trabalho informal, desigualdade de gênero, qualidade de vida no local de trabalho e sustentabilidade ambiental.
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