São Luís amanheceu nesta sexta-feira (22) pelo segundo dia consecutivo sem transporte coletivo com a greve dos rodoviários.
Mesmo com a determinação da Justiça, que determinou o retorno imediato de 90% da frota de ônibus, motoristas e cobradores de ônibus decidiram manter a paralização.
Na nova decisão, a Justiça do Trabalho determinou o imediato bloqueio judicial de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais – por dia ou fração de dia) por causa do descumprimento da decisão anterior e deu o prazo de até 23h59 horas desta quinta-feira, 21 de outubro, como limite máximo do ajustamento, o que não ocorreu.
Em nota divulgada na noite de ontem, os Rodoviários informaram que não receberam contraproposta dos patrões e confirmou uma audiência de mediação no Ministério Público.
“O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que até o momento, o sindicato patronal, SET, não encaminhou nenhuma contraproposta, que pudesse ser apresentada para a categoria. As negociações, seguem sem avanços.
Para a manhã desta sexta-feira (22), está marcada uma audiência de mediação, no Ministério Público do Trabalho, entre Rodoviários e patrões. A audiência está marcada para as 10h30, na sede do MPT, no Calhau. O Presidente da entidade, Marcelo Brito, estará presente no encontro.
O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão reforça, que permanece aberto ao diálogo, para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas, resolvendo de uma vez por todas, esse impasse e para que o transporte público, volte a operar normalmente em São Luís, evitando mais transtornos aos usuários do sistema”, diz a nota.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, inclusão de mais um dependente e manutenção do plano de saúde, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.
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