Para se isentar de eventuais culpa, a Prefeitura de São Luís, por meio da procuradoria-geral do município, informou, ao juiz da Vara de Interesses e Difusos, ainda no dia 9 de dezembro de 2021, que a Viação Primor Ltda não procedeu aos reparos da estrutura metálica que dá sustentação ao telhado do Termina da Cohama.

O problema, entretanto, é que a administração que tinha um relatório de vistoria emitido pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes no dia 2 de dezembro do ano passado, não tomou nenhuma medida para interditar o local que colocava em risco vidas de usuários que usam sistema de transporte.

Mesmo com a falta de segurança no local, a prefeitura preferiu ignorar a situação e apenas notificou a empresa responsável pela administração do espaço. Na fiscalização realizada pela SMTT ficou constatado que as braçadeiras que sustentam e apoiam as terças e nas extremidades do telhado que exigem maior solidez da estrutura para suportar as calhas de drenagem estavam com risco eminente de rompimento. Só isso, por exemplo, era o bastante para lacrar o espaço e impedir que os usuários tivesse acesso ao local.

No último sábado, por conta do descaso da prefeitura e omissão da empresa Viação Primor, o terminal de Integração da Cohama teve grande parte do telhado arrancado por conta das fortes chuvas na capital. A estrutura metálica que fazia parte do telhado do local foi derrubada comprometendo o funcionamento das plataformas.

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