O Porto do Jacaré na cidade de Alcântara, na Região Metropolitana de São Luís, foi interditado nesse sábado (17), pela Aeronáutica, após passar por uma inspeção.
O atracadouro, importante ponto de acesso marítimo em Alcântara, foi construído há 20 anos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para atender às demandas da Aeronáutica e, também, da comunidade local.
Segundo os moradores da área, a interdição do porto está prejudicando a comunidade, que precisa fazer o embarque e desembarque de embarcações que entram e saem da cidade.
“Interditaram o cais só porque faz parte do Centro de Lançamento de Alcântara. Aí interditaram, impedindo a nossa embarcação de encostar. Isso é uma grande falta de responsabilidade da nossa gestão e uma falta de responsabilidade da CLA, também”, disse um morador local.
Com o porto interditado, as embarcações que chegam em Alcântara não têm um local adequado para atracar.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), foram realizadas inúmeras inspeções no Porto do Jacaré e, na última vistoria realizada nesse sábado, ficou determinada a interdição do local, visando garantir a segurança dos usuários.
“A interdição foi uma medida preventiva, pois o estado atual do porto poderia resultar em acidentes, colocando em risco a vida e a integridade dos usuários. O Comando da Aeronáutica (COMAER) está empenhado em resolver a situação e conta com o apoio da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), prefeitura de Alcântara e Governo do Estado para encontrar uma solução rápida e eficaz”, informou a FAB, por meio de nota.
A FAB ressalta que é fundamental que a população e os usuários do porto sigam as orientações das autoridades locais e evitem a área interditada até que a situação seja regularizada, garantindo segurança de todos.
Ainda de acordo com a Força Aérea Brasileira, durante a vistoria, a EMAP propôs uma solução para realocar o atracadouro à sua posição original, utilizando rebocadores para fazer a soldagem necessária na estrutura flutuante.
Depois de análise técnica, essa solução foi considerada a mais viável para o momento. Caso esse serviço seja realizado, será possível garantir a utilização segura do porto por um período adicional de 12 a 18 meses, enquanto é desenvolvido um projeto de longo prazo para o local.
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