É quase unânime na classe política a avaliação de que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo de Holanda – o EdeH (filiando do PSD), deixou o prefeitura surfando em ondas tranquilas com relação à sua imagem.
Mas ao mesmo tempo em que deixou o Palácio de La Ravardière com uma imagem bem avaliada e popularidade da mesma forma, foi ainda no comando do Executivo da capital que EdeH começou um calvário que nenhum político quer para si: o da falta de confiança.
E o fator determinante para essa falta de confiança aconteceu na eleição de 2020 quando preferiu ficar em cima do mudo, um erro crasso em política, que gerou suas consequências naturais.
Durante a eleição, a dúvida assombrou a cabeça de todos. Para Eduardo Braide, EdeH fazia o jogo de Flávio Dino, que por sua vez tinha certeza que ele era controlado por Weverton Rocha e Desertores. Na prática, Weverton nunca viu esse apoio.
Resultado, Flávio Dino nunca mais quis recebê-lo; Weverton e sua “Galera Açodada” ensaiaram até uma convocação sua à CPI da Covid-19 em Brasília e Eduardo Braide, nem se fala, jamais vai confiar em fazer qualquer acordo com o isolado e individualista Edivaldo Holanda Júnior.
Ou seja, juventude, carisma e a imagem de bom filho parecem ficar em quinto plano para os principais nomes da política do Maranhão, restando ao desgastado deputado federal Edilázio Júnior (PSD) acolher a perdida ovelha, que por mais que possa aparecer com aprovação popular não descartável, parece viver mais o começo de um triste fim do que propriamente um bom começo.
Editado, com informações do blog do Matias Marinho.
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