O histórico recente do PCdoB é mais uma lição das voltas que o poder dá. O tamanho atual do partido diz muito sobre o comunismo de ocasião vivido pelo poder de estar no comando da máquina estatal.
Nesta sexta-feira, 4, o deputado estadual Adelmo Soares anunciou sua desfiliação do PCdoB e filiação ao PSB. Aliás, a mudança do governador Flávio Dino para o PSB e anúncio também de filiação do vice Carlos Brandão, que assume o governo no mês que vem, foi como um imã para a sigla socialista que deve passar a ser a maior legenda no estado até o final do período de janela partidária.
Com a saída de Adelmo, Marco Aurélio, Duarte Júnior, Ana do Gás, Carlinhos Florêncio e Othelino Neto o PCdoB passa a não ter mais nenhum deputado estadual.
Na Câmara Federal, o deputado Rubens Júnior anunciou também sua desfiliação, voltará para o mandato em abril.
O PCdoB sentiu o gosto do poder e fez o Maranhão parecer um estado vermelho, quando na realidade, estava apenas inserido na lógica que fez o PSL se tornar o maior partido nacional na última eleição: o imã do poder.
Assim, o partido comunista voltou a ser o que deve ser. Um partido ideológico com pouca representatividade apenas dentro daqueles que legitimamente acreditam na sua ideologia. (Com informação do blog do jornalista Clodoaldo Corrêa).
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