SÃO LUÍS, 8 de abril de 2024 – A expressão “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” é usada quando alguém dá bons conselhos, mas as suas atitudes e exemplos não dizem o mesmo. O provérbio pode ser usado perfeitamente para analisar o imbróglio envolvendo a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o PSC por suposta fraude em cota de gênero nas eleições de 2022, que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).
É que os partidos que denunciam fraude à cota de gênero descumpriram distribuição de verbas para mulheres. A situação foi exposta pelo deputado Fernando Braide (PSD) em entrevista nesta segunda-feira (8), ao programa Diário Mais, da rádio Mais FM (99.9 MHz). O bate-papo com o parlamentar foi conduzido pelos apresentadores Osvaldo Maya e Andrezza Cerveira.
De acordo com a grave acusação, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) – do qual faz parte o acusador Inácio Melo – destinou menos de 10% de seus recursos às mulheres, enquanto que o Partido Social Democrático (PSD) repassou cerca de 25% das verbas às candidatas.
Fernando alega que os partidos acusadores não só destinaram menos recursos, como descumpriram a Emenda Constitucional 117 (originária da PEC 18/21), que obriga os partidos políticos a destinar no mínimo 30% dos recursos públicos para campanha feminina.
Segundo ele, fazendo um comparativo entre os partidos envolvidos no processo por suposta fraude à cota de gênero, o extinto Partido Social Cristão (PSC) foi o que, proporcionalmente, destinou mais verbas para as mulheres, tendo distribuído mais de 30% dos recursos entre as candidatas, conforme dados em anexo. Clique aqui e confira:
Assista a seguir a íntegra da entrevista:
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