Parlamentar citou demandas de infraestrutura e de educação no bairro / Foto: Leonardo Mendonça

O vereador Nato Júnior (PDT) subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta segunda-feira (17), para denunciar as irregularidades na Escola Rubem Almeida, unidade que a Prefeitura entregou para a comunidade no final de 2022 com diversas irregularidades, a exemplo da biblioteca, que estaria sem condições de uso.

“O Laboratório de Informática está trancado porque não há sequer um computador. E a climatização da escola não foi feita”, relatou, lembrando que, em 2021, por solicitação dele, o senador Wevereton Rocha (PDT) destinou R$ 500 mil para o Executivo Municipal, mas que o recurso continua travado por ineficiência da administração municipal.

De acordo com o parlamentar, por conta das irregularidades na ‘reforma’ da escola, a unidade de ensino terá de passar por uma nova intervenção do poder público municipal. “E o que é pior: a escola terá que passar por nova intervenção, porque as salas não foram preparadas para receber os aparelhos de ar condicionado”, ressaltou.

Escola tem rodízio de aulas

Em seu pronunciamento, o vereador denunciou uma espécie de “rodízio” na referida unidade de ensino por falta de professores no seu quadro.

“Depois de dois anos de pandemia, uma situação caótica pela qual passamos e que ocasionou um grande atraso nos estudos dos alunos, como é que a escola só oferece dois dias de aula?”, questionou, sugerindo que o prefeito Eduardo Braide (PSD) tenha mais diálogo com os parlamentares, que são os que estão mais próximos da população e dos problemas que a aflige.

Descaso na infraestrutura

Ao encerrar o discurso, Nato Júnior enumerou diversos problemas que vêm ocorrendo no bairro do Coroadinho, como uma cratera na 2ª Travessa Dom Pedro II, no Morro do Zé Bombom, localizado no Alto Bela Vista, que coloca em risco os imóveis e as pessoas que ali residem.

“A gente já levou os engenheiros da Semosp ao local desde 2021, para que fosse feito um estudo que desse solução ao problema e até hoje nada foi resolvido”, completou, acrescentando que a única benfeitoria realizada para amenizar a questão foi uma galeria, feita por ele, em parceria com os moradores. “Ontem estive lá para levar uma lona, para tentar minimizar os riscos para a comunidade, que neste período de fortes chuvas ficam ainda mais temerosas com a situação”, concluiu.

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