Milagres vive uma verdadeira ‘maldição’ com gestores e os representantes do povo / Foto: Reprodução

MILAGRES: O vereador Valdinar dos Santos Carvalho, mais conhecido como Mosquito (PL), assassinado a tiros na noite desta quarta-feira, 18, será substituído na Câmara Municipal de Milagres do Maranhão, pelo suplente Odair José Lima Araújo, conhecido por Jota Já, do mesmo partido.

Assim como o titular que deixou a cadeira, o substituto também já esteve na prisão por porte ilegal de arma. Segundo o blog do Isaías Rocha apurou, “Jota Já” foi preso em flagrante no dia 15 de agosto de 2017, mas foi liberado no mesmo dia, após pagamento de fiança no valor de R$ 937 reais. (Clique aqui e veja a certidão sobre o caso)

O problema, entretanto, é que no dia 18 de dezembro de 2018, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) ofereceu denúncia em desfavor do futuro parlamentar pela prática de crime de porte ilegal de arma de fogo, conforme discrição típica do art. 14 da Lei nº 10.826/03. A denúncia foi recebida em 30 de janeiro de 2019, causando alteração na classe processual para ação penal.

Vereador “Mosquito”, que morreu a tiros na porta de sua casa, tinha várias passagens por assalto a banco, roubo de carro e formação de quadrilha.

A ação que tramita há quatro anos caminha para um desfecho final. No dia 13 de junho, por exemplo, o juiz Cristiano Regis Cesar da Silva, titular da Comarca de Santa Quitéria, publicou um despacho designando audiência de instrução e julgamento para a próxima segunda-feira, dia 23 de outubro de 2023, às 10h, a ser realizada no Fórum local. (Clique aqui e leia o despacho judicial que designou a audiência de instrução e julgamento)

As penalidades para os crimes ligados a armas de fogo variam de dois a quatro anos, e multa. Caso seja condenado, o “herdeiro” da vaga corre risco de não assumir o mandato no Legislativo. Nesta situação, o 2º suplente Antônio José acabaria ficando com a cadeira.

“Jota Já” disputou somente duas eleições em Milagres. Em 2012, como candidato a vice-prefeito; e em 2020 concorrendo como vereador, mas conquistou apenas 153 votos, ficando na 1ª suplência.

Ele é natural da cidade maranhense de Brejo, onde também é alvo da ação penal nº 0000201-07.2020.8.10.0076. Por lá, o Ministério Público o acusa de receptação qualificada. Além dele, outras cinco pessoas também figuram na ação. O caso passou a tramitar na 1ª Vara de Brejo no dia 19 de junho de 2020.

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