A crescente aproximação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que inclusive visitou o Brasil em maio deste ano depois de estar longe do País desde 2015 e já programa um novo retorno ainda neste ano, não deve ser motivo de preocupação para a democracia brasileira.
Essa pelo menos é a análise do cientista político Tércio Albuquerque, reforçando que as instituições fortes existentes atualmente no Brasil afastam qualquer risco de o País virar uma ditadura de esquerda.
Ele afirma que a situação atual da Venezuela, que está totalmente afastada de qualquer princípio democrático, ou seja, uma ditadura dentro de um país que, em tese, se diz democrático, não faz qualquer tipo de interferência ou gestão dentro dos princípios nacionais do Brasil.
“O que a gente tem que lembrar é que há uma autonomia entre os povos e cada país tem a sua condição, tanto de legislação interna, quanto em relacionamento internacional, e, portanto, uma simples relação entre esses países não implicará no risco de incidência ou de interferência na democracia de um e de outro”, assegurou.
Para Tércio Albuquerque, o relacionamento muito próximo do presidente Lula com o ditador Nicolás Maduro não significa um risco à democracia brasileira porque o Brasil tem instituições fortes que efetivamente estão trabalhando dentro de um princípio democrático.
“Basta ver o que está acontecendo recentemente no Congresso Nacional, envolvendo a Câmara dos Deputados e o Senado, com relação à aprovação de matérias importantes para Brasil”, ressaltou.
Outro exemplo citado pelo cientista político é a força do Poder Judiciário do Brasil, em especial, a Suprema Corte Nacional.
“Não há e nem teremos um ambiente para que prospere uma tentativa de tornar o Brasil uma ditadura por influência da Venezuela, da Bolívia ou de Cuba. Então, não podemos pensar que um simples relacionamento internacional de convivência entre os chefes de Estado do Brasil e da Venezuela possa interferir no sistema democrático brasileiro”, assegurou.
Ele reforça que o Brasil tem instituições fortes que podem, sem dúvida nenhuma, em uma eventual pretensão de tornar o País em uma ditadura de esquerda ou de direita, tomar as medidas necessárias para manter a atual condição democrática brasileira. “Porém, repito, não acredito que possa ocorrer tal tentativa”, argumentou.
Com informações do Correio do Estado
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