Nesta sexta-feira, 8 de março, data em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, criado para marcar as conquistas e a luta pela igualdade de gênero, o jornalista maranhense Marco D’Eça – editor de um dos blogs mais antigos em atividade no Maranhão, expôs a “inafastável contradição” entre socialismo e liberdade, que representam as ideias que deveriam nortear o PSOL.
De acordo com a publicação, o lançamento da candidatura de Janicelma Fernandes pela Rede Sustentabilidade em São Luís não agradou setores do PSOL que tem como logotipo a caricatura de um sol semirrisonho.
D’Eça explicou que a pedagoga foi lançada em encontro de sua própria sigla partidária no último sábado, 3, segundo publicou o jornalista Gilberto Léda.
Ocorre que a Rede está federalizada com o PSOL e qualquer decisão sobre eleições de 2024 até 2026 precisa ser tomada conjuntamente pelas duas legendas, o que não ocorreu.
Segundo apurou o comunicador, os socialistas foram pegos de surpresa com a decisão da Rede e pretendem contestá-la na direção da federação. “A candidatura de Janicelma precisa ser avalizada pelo PSOL”, revelou.
Mais do que uma contradição, o episódio em nada representa a luta por direitos iguais que é tão defendida pelo partido que nasceu como costela do PT, em meio a mais uma das eternas e constantes dissidências entre agrupamentos de esquerda.
A data de hoje é voltada para um dos grupos com papel importante na sociedade: as mulheres. Motivos para comemoração, contudo, não são muitos.
No Brasil, elas são minoria em cargos de liderança e ainda mais raras na representação política. Isso acontece, principalmente, por causa de atitudes machistas como as que foram reveladas pelo jornalista.
Socialismo e liberdade são como água e óleo, não se misturam. Não há socialismo com liberdade, assim como inexiste liberdade onde o socialismo prospera. A federação Rede/PSOL é a prova perfeita e acabada desta certeza.
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