No último dia 13 de dezembro, a direção estadual do PSB decidiu em reunião, aprovar a filiação do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que ele concorra a cadeira do comando do Palácio dos Leões em 2022. Na época do encontro, socialistas disseram que há 99% de chances de o tucano se filiar ao PSB até março deste ano, mas o 1% pode ser o principal empecilho para essa filiação. Explico.
Desde o final do ano passado, o governador Flavio Dino (PSB) trabalha essa possibilidade. Ocorre que o desembarque do tucano no partido, cujo símbolo é uma pomba, tem um foco definido: uma possível federação da legenda socialista com PT e PCdoB.
No entanto, se o PSB formar a federação com o PT, vai haver verticalização, com reflexo direto nos estados. Somente um candidato à Presidência da República seria endossado pelo grupo partidário, o ex-presidente Lula.
O problema é que a aliança com Brandão há possibilidades de outros nomes. Entre eles, o próprio PSDB que terá candidatura ao Planalto e o MDB que deve lançar Simone Tebet na disputa.
Foi baseado nisso, por exemplo, que o vice-governador resolveu pedir tempo para pensar. Ele, juntamente com seu núcleo, avalia as possibilidades do desembarque ou não ao novo partido.
Coligação piorada
Para alguns analistas consultados pelo blog, a federação seria uma “coligação piorada”, pois ao contrário da coligação, que está proibida, a federação tem duração de quatro anos, mas não termina quando acaba a eleição.
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