A expressão “manda quem pode, obedece quem tem juízo” significa dizer que a pessoa que manda, e que pode, é o patrão e a autoridade em questão. Já a pessoa que obedece, é o empregado e o subordinado. O que o ditado quer dizer é que quem tem juízo tende a obedecer a autoridade por motivos maiores, geralmente a manutenção do emprego.
A cada dia que passa, entretanto, eu tenho convicção de que esse pensamento, traduzido em ditado popular, está com os dias contados no grupo liderado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Isso ficou mais do que claro, por exemplo, nesta quinta-feira (4), pelo secretário Felipe Camarão, titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), durante ato de lançamento da pré-candidatura a governador em São Luís. Em entrevista, ele disse que acredita que o candidato do grupo será definido somente em 2022.
“Nós não cremos que o governador Flávio Dino vai escolher o nome agora no mês de novembro. Acreditamos que o governador irá fazer essa escolha somente apenas no ano que vem”, afirmou Camarão, contrariando o que o próprio governador Flávio Dino tem dito sobre o tema.
No entanto, ontem, durante uma agenda no município de Imperatriz, o chefe do executivo maranhense afirmou que reunirá, até o final deste mês, o colegiado de partidos que integram sua base política para a escolha do candidato a governador que terá o seu apoio e do grupo.
É por essas que outras que ninguém se entende mais na base governista. Cada um diz o que quer e, fala o que bem entende. No final das contas, a maior trapaça existente é a tentativa de convencer a todos de que a única verdade é aquela que se aprende a mentir melhor.
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