A promotora de Justiça Samira Merces dos Santos, da 1ª Promotoria da Comarca de Pinheiro, emitiu documento, nesta segunda-feira, recomendando que o prefeito Luciano Genésio (foto) suspenda o Carnaval 2024 da maior cidade da Baixada Maranhense. As informações do jornalista Gláucio Ericeira.
Ela justificou o pedido afirmando que foi instaurado procedimento pelo MP para fiscalização de notícias dando conta de atraso no pagamento de salários de servidores contratados e comissionados.
Também destacou a falta de políticas públicas por parte da administração de Genésio, cujo pedido de cassação do mandado foi protocolado na última sexta-feira.
“Segundo dados do IBGE, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Pinheiro é 0,637, colocando o município em 17º, entre os 217 municípios do Estado, e 3.357º entre os municípios brasileiros, demonstrando a necessidade de maior efetivação de políticas públicas pelo gestor municipal. O Município de Pinheiro, segundo dados do IBGE, possui alta taxa de mortalidade infantil 13,47 para 1.000 nascidos vivos e que as internações devido a diarreia são de 1,8 para cada 1.000 habitantes, demonstrando necessidade de maior efetivação de políticas públicas pelo gestor municipal ”, disse a representante do Parquet.
Para se manter no poder, Luciano Genésio lançou a pré-candidatura da sua ex-esposa, Thaíza Hortegal.
Ele carrega nos ombros uma rejeição estratosférica, de acordo com pesquisa do Instituto Completa divulgada em setembro.
77% dos pinheirenses dizem desaprovar a administração do prefeito que, em 2022, foi afastado do cargo por determinação da Justiça Federal após ser alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada com o objetivo de apurar suposto desvio de verbas oriundas do Fundo Nacional de Saúde e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
Genésio tornou-se alvo de mais uma investigação do Ministério Público Estadual que apura um contrato milionário firmado por sua administração com a empresa Servicol Serviços de Limpeza e Transportes Ltda.
Ele também é investigado por contratação irregular de servidores públicos e uso indevido de recursos de precatórios do Fundef; além de promover uma licitação suspeita no valor de mais de R$ 6,5 milhões.
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