Uma reunião, realizada na manhã da última sexta-feira, 11, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, discutiu o grande passivo de inquéritos policiais sem andamento existente em Imperatriz. O encontro, comandado pelo procurador-geral de justiça, Danilo de Castro, contou com a presença do delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida Neto; do corregedor-geral do Sistema de Segurança Pública, Nordman Ribeiro, e do corregedor-adjunto da Polícia Civil, Sindonis Cruz.

Do Ministério Público do Maranhão, estiveram presentes o diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais, Ednarg Fernandes Marques; o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAO-Crim), Alessandro Brandão Marques, e o promotor de justiça Reginaldo Júnior Carvalho (assessor especial da PGJ).

Participando por videoconferência, o titular da 3ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Carlos Augusto Ribeiro Barbosa, que atua junto à Central de Inquérito e Custódia, relatou o gargalo de inquéritos policiais sem movimentação nas Delegacias de Polícia do município. De acordo com o promotor de justiça, há movimentação dos processos relativos a investigados presos, contudo há uma deficiência a ser corrigida em relação àqueles que estão soltos.

No encontro, os representantes da Polícia Civil justificaram a dificuldade pela falta de pessoal nas Delegacias de Polícia de Imperatriz. O delegado-geral também se comprometeu a ir à cidade e, junto com o Ministério Público, articular a formação de uma força-tarefa que atuaria inicialmente no 1° Distrito Policial e na Delegacia de Homicídios, que têm os maiores passivos.

O procurador-geral de justiça afirmou que estará em Imperatriz no início de novembro e propôs que, neste período, a cúpula da Segurança Pública se reúna com o Ministério Público na Região Tocantina para discutir estratégias que garantam a resolução do problema.

Outra questão levantada foi a dificuldade de adaptação de delegados e escrivães com a transição dos processos físicos para o sistema PJE (Processo Judicial Eletrônico). Nesse sentido, o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Alessandro Brandão Marques, sugeriu a inserção de um módulo sobre o uso de sistemas eletrônicos no curso de capacitação para novos delegados de polícia, que está em curso. Dessa forma, os profissionais já ingressariam dominando essas ferramentas.

Esse módulo também poderia ser disponibilizado, ainda que de forma eletrônica, aos delegados que já estão em atuação.

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