O vereador Octávio Soeiro (Podemos) traçou, em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal de São Luís, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (27), um diagnóstico da situação da saúde pública na capital maranhense e afirmou que a Casa está vigilante e ativa para contribuir na busca de soluções. “A Câmara está vigilante e ativa para contribuir com a saúde da capital’, frisou.
Em seu discurso, Soeiro também revelou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada próximo ao Terminal de Integração do Maracanã, teoricamente, seria para servir a população da zona rural, mas hoje funciona quase como uma unidade de saúde básica por não ter estrutura necessária para ofertar a região.
“Nós sabemos o quanto é complexo falar da nossa Zona Rural, uma região tão esquecida nas áreas de saúde e educação, mas que essa Casa precisa ter a sensibilidade de buscar e contribuir para mudar essa realidade. Eu dou como exemplo a UPA da Zona Rural, uma unidade de pronto atendimento, localizada próximo ao Terminal de Integração, no Maracanã e, teoricamente, seria para servir a população da zona rural, mas hoje funciona quase como uma unidade de saúde básica por que não tem uma estrutura necessária para ofertar aquela região”, declarou.
O parlamentar revelou que chegou a destinar R$ 300 mil para compra de novos equipamentos que são necessários para atender a demanda, mas até o momento a unidade não foi reestruturada. Ele também parabenizou o diretor Jamerson, que tem feito o que pode.
“Lá, o diretor Jamerson, tem feito o que pode. Eu tenho conversado sempre com ele e se mostrado sempre à disposição desta Casa, inclusive, no meu primeiro ano de mandato eu pude destinar R$ 300 mil reais para a UPA da Zona Rural, mas, infelizmente não foi reestruturada. Um valor que seria para a compra de desfibrilador e novos equipamentos que estão numa situação deficitária como é o caso do aparelho de Raio-X que é necessário para atender a demanda”, completou.
Octávio Soeiro destaca a importância da reestruturação da UPA da zona rural, citando casos de pacientes que necessitam de atendimentos mais urgentes, principalmente, aqueles que moram em bairros mais extremos da cidade.
“São equipamentos que ajudariam muito a unidade. Beneficiária, por exemplo, o paciente que sairia da Estiva, área extrema da nossa cidade. Se esse paciente tivesse um infarto do miocárdio, não daria tempo de chegar ao Socorrão I, porque ele corre o risco de morrer no caminho. Por isso, a gente precisa sensibilizar a Prefeitura e, o secretário Joel [Semus] que é cardiologista, vai entender cada ponto que esta Casa levar sobre os anseios para que a gente possa mudar essa realidade”, afirmou.
Assista ao trecho do discurso:
Em tempos de desinformação e pandemia, o blog do Isaías Rocha reforça o compromisso com o jornalismo maranhense, profissional e de qualidade. Nossa página produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.