Braide perde controle e administração desce ladeira abaixo

A expressão “colocar a carroça na frente dos bois” é usada para definir alguém que busca o resultado de algo sem que se tenha cumprido as etapas necessárias para se chegar a isso.

O ditado popular pode ser usado para definir mais uma barbeiragem do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), nestes dez meses no cargo.

Desta feita a confusão foi revelada e confirmada, por meio de nota oficial divulgada na imprensa e nas redes sociais.

Tudo começou depois que o Sindicato dos Rodoviários  anunciou a possibilidade de uma nova paralisação no sistema de transporte, motivando o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) a divulgar nota na imprensa para esclarecer o assunto.

No comunicado, por exemplo, a entidade que representa as empresas de transporte na capital confirmou que a Prefeitura de São Luís efetuou, em parte, repasse de um subsídio, que deveria ter sido feito na quarta-feira (3), somente por volta das 14h desta quinta-feira (4).

A nota do SET, que também confirmou informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), foi para esclarecer sobre a demora no pagamento dos rodoviários que ameaçaram deflagrar uma nova greve por conta dos salários atrasados de algumas empresas.

No entanto, a confirmação do pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial aos empresários de ônibus, pode ter indícios de ‘improbidade e ilegalidade’ já que teria sido efetuado sem autorização da Câmara Municipal.

Curioso é que às vésperas do pagamento, o próprio Braide chegou a se reunir com vereadores para entregar o projeto de lei que cria o “Cartão Cidadão”.

Ocorre, entretanto, que antes mesmo da medida ser aprovada pelo Legislativo ludovicense, a gestão bradista acabou se antecipando no pagamento da primeira parcela.

O benefício terá validade de 90 dias e servirá como incentivo para que os trabalhadores possam se locomover pela cidade em busca de novas oportunidades no mercado de trabalho.

Essa polêmica vem à tona devido à falta de diálogo do prefeito com os vereadores e, por mais que a proposta venha ser aprovada, os indícios do crime já foram comprovados. Agora, resta saber quais serão os procedimentos que os órgãos de controle externo devem tomar diante de mais uma ilegalidade.

Comunicado nas redes sociais da Prefeitura comprova repasse a empresas de ônibus antes mesmo do projeto de lei ser aprovado pelos vereadores

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