O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), exonerou 29 diretores de unidades escolares da rede pública municipal de educação, mas não designou substitutos. As exonerações que ainda não foram publicadas no Diário Oficial do Município (DOM), gerou polêmica no setor educacional ludovicense.

Por serem cargos de confiança, a prefeitura não justifica as demissões. No entanto, o pacote da maldade é considerado o maior já realizado de uma só vez por um prefeito nos últimos 20 anos na capital maranhense.

Em alguns casos, os exonerados podem voltar às salas de aula para cumprirem suas funções regulares, mas perdem a gratificação de diretor. Em outras situações, entretanto, os servidores ou servidoras, perdem suas únicas fontes de renda que sustentavam a família nesse momento crítico de pandemia.

As aulas presenciais da rede municipal estão suspensas desde março de 2020, início da pandemia na cidade, mas as atividades escolares seguiram sendo ofertadas de forma remota.

Retorno das aulas presenciais

Na próxima quinta-feira (05), a Câmara Municipal de São Luís, realiza uma audiência pública para debater o retorno das aulas presenciais nas escolas da rede pública.

Segundo o vereador Antônio Marcos Silva – Marquinhos (DEM), que convidou profissionais da educação, pais de alunos e entidades para a discussão, o encontro é necessário para esclarecer as posições das Secretarias Municipais de Educação e Saúde quanto a essa retomada e para que o legislativo municipal contribua nesse processo.

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