As atenções do cenário político estadual estão voltadas para os seis candidatos a governador do Maranhão convidados a participar do Debate da TV Mirante, que ocorre na noite desta terça-feira (27). De um lado, estará o governador Carlos Brandão (PSB), que chegará a este confronto televisionado com uma vantagem de 13 pontos percentuais, registrada na última pesquisa Ipec. Do outro, o senador Weverton Rocha (PDT), que no primeiro debate deste primeiro turno, promovido pelo Imirante, apresentou um comportamento menos incisivo em relação ao socialista, preferindo focar mais no candidato Lahésio Bomfim (PSC), que figura entre os três lideres das pesquisas.

Esse é o terceiro debate entre os postulantes transmitido pela televisão, o primeiro aconteceu no dia 18 de agosto, na TV Difusora/SBT e o segundo foi promovido pela TV Cidade/Record, no último dia 15 deste mês. No entanto, será a primeira vez que o confronto televisionado vai reunir os três dos principais nomes que estão no Top 3 das pesquisas, já que Brandão não participou dos outros três encontros.

O que esperar do debate de hoje

É esperado que os candidatos apresentem suas propostas de governo e abordem temáticas relacionadas a economia, pandemia e corrupção. Carlos Brandão, Weverton Rocha e Lahésio Bomfim, por estarem disputando a ponta dos levantamentos, podem virar alvos fáceis de Edivaldo Júnior, Simplício Araújo e Enilton Rodrigues.

Os ataques a Brandão, entretanto, podem ocorrer sem transformar o governador em vítima, estratégia que acabou dando a vitória à Castelo em 2008, embora o Flavio Dino tenha se saído melhor no debate daquele pleito municipal disputado no 2º turno.

Uma coisa é certa: denúncias sobre o orçamento secreto e a morte do empresário João Bosco, numa suposta cobrança de propina, devem permear arena discursiva.

A verdade é que parcela dos indecisos deve olhar para o desempenho dos candidatos no debate de hoje e toma posição, aderindo ao vitorioso. As bases de cada candidato são imutáveis. Consolidam suas decisões. E, como temos um eleitor mais racional este ano, diferente do eleitor de campanhas passadas, é razoável apostar na possibilidade de mudança de voto de certo núcleo que já havia escolhido seu candidato.

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