A menos de duas semanas das eleições, o candidato Dr. Yglésio (PRTB) mudou a rota da estratégia da sua campanha a prefeito de São Luís. É o que ficou claro de seu discurso na entrevista do JM1 da TV Mirante, nesta terça-feira (24).

Se antes os alvos de Dr. Yglésio eram exclusivamente os candidatos Duarte Júnior (PSB) e o prefeito Eduardo Braide (PSD), candidato à reeleição, agora a ‘metralhadora’ está voltada para Wellington do Curso (Novo), que tenta pela segunda vez vencer a eleição para prefeito da capital maranhense.

Na sabatina, embora não tenha citado nominalmente o prefeiturável do Novo em suas palavras, Yglésio tentou passar uma mensagem para o eleitor mais conservador que sua candidatura tem o apoio do ex-presidente Bolsonaro e seria o único candidato com da direita, com as melhores ideias para gerar emprego.

“É a melhor candidatura possível. Tem o apoio do Bolsonaro, tem as ideias da direita, que são as melhores ideias para gerar emprego, em economia, contra a intolerância religiosa, em defesa dos valores, para tirarmos ideologia de gênero das escolas, que hoje isso é um câncer. Nós vamos contra essa situação de drogas nas ruas, nossas ruas hoje são infestadas por drogas. Se você quer uma cidade como essa, me dê a oportunidade”, frisou.

Contra Wellington do Curso, as críticas foram iniciadas no debate do Portal Imirante.com realizado na noite da última quinta-feira. Na ocasião, o postulante do PRTB utilizou um fato, ocorrido na campanha de 2016, no qual Do Curso teve publicizada uma dívida relacionada ao pagamento de condomínio.

No debate, ao comentar o tema, Yglésio que se apresenta como aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem fez campanha na segunda-feira (23), tentou passar a impressão que Wellington não teria condições de gerir a capital maranhense, uma vez que não conseguia administrar e quitar suas próprias contas pessoais.

Nos bastidores, o candidato do PRTB afirma que tem pesquisas internas que apontariam para um segundo turno. Nessa perspectiva, tem pouco mais de dez dias para ficar melhor colocado entre os três – Braide, Duarte e ele.

Como o prefeito da capital tem um eleitorado fiel a Bolsonaro, a estratégia é conquistar os votos dos indecisos com propostas para áreas sensíveis como mobilidade, saúde e educação e, principalmente, tentar cooptar os votos de Wellington.

Dia 6 de outubro dirá se a nova dinâmica surtiu efeito.

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