Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido nessa terça-feira (4), suspeito de tentativa de massacre em uma escola pública da rede municipal de São Luís. A informação é do Imirante.
De acordo com informações do 1º Batalhão Escolar da Polícia Militar do Maranhão, o caso aconteceu na UEB Rubem Teixeira Goulart, que fica na região do Turu. Segundo informações levantadas pelos policiais, o adolescente teria ameaçado realizar um ataque na escola em questão na próxima semana.
Em diligência, a guarnição do 1º BEPM procedeu com uma mediação de conflito, envolvendo a equipe pedagógica da escola, o pai e o próprio adolescente, que confirmou a suspeita e “enfatizou a intenção de dar continuidade ao seu plano, uma vez que já tentara executar anteriormente”, segundo a polícia.
O suspeito foi apresentado na Delegacia do Adolescente Infrator, sem lesões corporais, acompanhado de seus pais e da equipe técnica da secretaria municipal de educação.
Em nota, a Polícia Civil do Maranhão informou que a Delegacia de Adolescente Infrator (DAI) está investigando o caso, mas não deu detalhes que vai ser feito.
“A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que o caso ocorrido na UEB Rubem Teixeira Goulart, localizado no Turu, está sendo apurado pela Delegacia de Adolescente Infrator (DAI), sob sigilo. Por ora, a DAI não irá se pronunciar em relação a nenhum caso específico de ameaças ocorrido no ambiente escolar”.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed), por sua vez, informou que o adolescente foi suspenso e que as atividades na escola estão mantidas.
Leia a íntegra:
“A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que, tão logo tomou conhecimento da ameaça de violência de um estudante da UEB Rubem Teixeira Goulart, na Cohab, acionou o Batalhão Escolar da Polícia Militar, o Conselho Tutelar e a família do estudante, que está suspenso das atividades escolares.
Uma equipe multidisciplinar também foi direcionada para o acompanhamento do caso e suporte à comunidade escolar. A UEB Rubem Teixeira Goulart segue com aulas normais”.
Ameaças em escola de São Luís
Após casos de ameaça de ataque em uma escola da rede privada de São Luís, a Justiça autorizou, nesta semana, o procedimento de revista de bolsas e pertences de alunos, colaboradores e visitantes na instituição.
A informação foi confirmada por meio de nota pelo Colégio Literato. A medida, de acordo com a escola, “se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores”, diz em nota.
“Em razão dos últimos acontecimentos noticiados em rede social, com o objetivo de tranquilizar as famílias, alunos e a comunidade em geral, informamos que o Colégio Literato ingressou com ação judicial e obteve autorização judicial para promover a vistoria de pertences de alunos, colaboradores e visitantes quando achar necessário.
Ressaltamos que se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores.
O Colégio Literato reafirma o compromisso de mais de 40 anos com a qualidade de ensino e segurança em suas dependências. Solicitamos, também, aos pais que redobrem a atenção quanto ao uso das redes sociais de seus filhos”.
Ao Poder Judiciário, a escola relatou ter ocorrido dois episódios recentes que indicavam uma tentativa de “massacre” nas dependências do colégio. Para tentar tranquilizar os pais e também estudantes e colaboradores, foi necessário buscar a autorização judicial para iniciar a vistoria de quem entra naquele ambiente escolar. A polícia investiga o caso.
Em tempos de desinformação e pandemia, o blog do Isaías Rocha reforça o compromisso com o jornalismo maranhense, profissional e de qualidade. Nossa página produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Por causa dos últimos acontecimentos em escolas de SP e SC, todo mundo fala de segurança nas escolas, e o prefeito de S. Luis não perde a oportunidade de fazer proselitismo. Depois que esfriar o assunto, ninguém mais falará nisso, e as escolas continuarão vulneráveis. A Semed abriu ontem 05 de abril uma licitação para contratar empresa de portaria, com o valor estimado em cerca de 45 milhões. Acho isso um acinte já que de fato porteiros são tão vulneráveis qt nós funcionários e alunos. As UEBs de São Luis não têm câmeras de monitoramento, portões eletrônicos, sistemas de alarmes; enfim esses dispositivos de segurança que vende no mercado. A Semed não os implanta porque não tem interesse. Vai contratar empresa de vigilância/ armada, cuja licitação está em fase final, e empresa de portaria, juntas custarão mais de 70 milhões anuais; fora a empresa de vigilância noturna. O que fará um vigilante ou um porteiro ambos não podem trabalhar armados nas escolas, farão em caso de um ataque ou invasão? se alguém pular o muro, eles nem sabem porque não tem câmeras para eles terem uma visão dos prédios das escolas de maneira geral. Não temos muitos históricos de invasões ou tragédias em escolas aqui no Ma, temos fatos isolados, mas temo que com a repercussão de casos, adolescentes ou pessoas adultam podem querer repetir tais condutas. Eu trabalhei numa escola municipal grande onde havia várias situações que nem eram repassadas para a secretaria de educação. Enfim, ajudaria tb se as escolas tivessem psicológos e assistentes sociais para conversar com alunos problemáticos.