Não há mais o que se discutir. Politicamente o grupo do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), deverá rachar de vez, na próxima segunda-feira, 29, após o chefe do Executivo declarar quem terá a chancela do Palácio dos Leões para a sucessão governamental para as eleições de 2022.

Alguns aliados ainda tentam dissuadir o governador socialista de não tomar uma decisão definitiva, mas ao que tudo indica o martelo será batido, durante reunião agendada com as lideranças dos partidos políticos que gravitam em torno do governador.

Flávio Dino deve apostar mesmo na candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para sucedê-lo, deixando de lado figuras importantes como o senador Weverton Rocha (PDT), que já disse que manterá sua candidatura, independente da palavra de Dino, o secretário de Educação Felipe Camarão (PT) e o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo (Solidariedade).

No entanto, o maior impacto político dessa decisão dinista se abaterá nos ombros do senador Weverton Rocha, que aparece sempre na briga pela disputa governamental, com chances reais de vencer o pleito vindouro, além de dar um nó na base aliada governista, dividindo prefeitos e deputados.

A partir do dia 2 abril do ano que vem, Brandão assumirá, naturalmente, a cadeira de governador, com a saída de Dino para disputar uma vaga ao Senado da República.

A partir daí a caneta bic de Brandão pode mostrar força ou não para se cacifar e brigar com pé de igualdade na corrida sucessória à fortaleza dos Leões.

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