O deputado estadual Zé Inácio tem colecionado derrotas políticas desde o Processo de Eleições Diretas (PED) municipais de 2017 do Partido dos Trabalhadores (PT). A “maré de azar” do parlamentar petista começou quando ele tentou eleger Fernando Magalhães para o Diretório Municipal em São Luís. O resultado foi mais que humilhante: o vereador Honorato Fernandes acabou sendo eleito, com mais de 52,58% dos votos e venceu a disputa logo no primeiro turno.
A fase é tão ruim, mas tão ruim, que o deputado foi derrotado até na eleição da Liga de Futebol do município de Bequimão, sua terra natal. Apoiado por Zé Inácio, o desportista Jorginho, filiado ao PT, perdeu por dois votos de diferença para o vereador Walmir (PP), que teve o apoio do prefeito Zé Martins (PMDB).
Quando estava tentando assimilar as derrotas, o petista sofre um novo baque: perdeu a eleição do Diretório Estadual do PT no Maranhão para Augusto Lobato, por uma diferença visivelmente grande que ele próprio admitiu a derrota e não pediu recontagem.
O fracasso veio após um grande constrangimento. É que depois de alardear que teria vencido o PED – inclusive plantando isto em blogs – e teria a maioria dos delegados, saiu derrotado no Congresso realizado na Fetaema.
Pensa que acabou? Não! As rejeições das filiações do deputado federal Waldir Maranhão e do prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, completam o inferno astral de derrotas de Zé Inácio no PT.
A maior de todas as derrotas foi a decisão de Waldir em filiar no PSDB, maior rival do PT, com apoio do próprio deputado petista.
Uma fonte do blog no diretório regional do partido confidenciou ao blog que a situação do deputado petista é preocupante. “Ele [Zé Inácio] não consegue mais vencer nem eleição de Liga de Futebol no pequeno município de Bequimão. Como é que ele vai convencer seus aliados de que sua reeleição é certa e garantida? Ele vem perdendo a cada dia um membro de sua base eleitoral”, revelou.
Ainda de acordo com a fonte do blog, o deputado Zé Inácio já está totalmente queimado, depois que mudou de posição e passou a assumir uma postura mais incisiva.
“Se queimou: internamente no partido, com o governador [Flávio Dino] por sua posição de ataque, com os trabalhadores e movimentos sociais e sindicais por Waldir Maranhão votar contra eles e todos saberem que defendia por um acordo eleitoral”, concluiu.