INGLATERRA – O Times Higher Education (THE), um dos principais rankings universitários do mundo, divulgou hoje sua edição do Top 10 no mundo de 2021. Segundo o ranking, a melhor universidade do mundo é a de Oxford, no Reino Unido, em seguida, a Universidade Stanford, nos Estados Unidos e, em terceiro lugar, está a Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos. Foram avaliadas 1.527 instituições de 93 países e regiões de todo o mundo.
No Brasil, anteriormente, eram avaliadas somente 46 instituições e, nesta edição, seis universidades a mais foram avaliadas, entre elas, a UFMA, que, agora passa a integrar as 52 instituições, e desse total, a Universidade Federal do Maranhão aparece como a 26ª melhor do país. A USP aparece na primeira posição. Logo em seguida, aparecem as Universidades de Campinas e Minas Gerais. Além da UFMA, também ingressaram as universidades de Sergipe, Juiz de Fora, da Paraíba, do Piauí e de Uberlândia.
São utilizados critérios como ensino, pesquisa, citações, visão internacional e transferência de conhecimento para a indústria como indicadores de desempenho das universidades. A THE avalia, entre outros fatores, o número de citações de pesquisa, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade e o nível de internacionalização. Ao comentar o resultado, o diretor da THE, Phil Baty, afirmou que o avanço da covid-19 pode ter impacto significativo sobre as universidades.
“Essa nova classificação fornece mais uma evidência clara de mudança no equilíbrio de poder na economia global do conhecimento com base nos sistemas de ensino superior. Essa tendência deve se acelerar ainda mais à medida que a pandemia anuncia uma tempestade perfeita de enormes desafios, principalmente para universidades ocidentais, especialmente aquelas nos EUA e no Reino Unido, que enfrentam risco muito real de perder talentos estudantis internacionais significativos”, afirmou.
O reitor Natalino Salgado destacou que a posição alcançada pela instituição no ranking é uma conquista de toda a comunidade acadêmica. “É uma avaliação extremamente positiva para a UFMA, reflete a participação ativa dos docentes, discentes e técnicos. Hoje, é ainda maior o esforço de todos para desenvolver suas pesquisas, projetos de extensão, formar profissionais qualificados para a sociedade e garantir o funcionamento normal da Universidade. Nestes tempos de pandemia tivemos que reinventar os processos administrativos para deixar nossas atividades acadêmicas mais dinâmicas”, assegurou Natalino Salgado.
No caso da UFMA, a pandemia impôs desafios, como sistematizar as aulas, tornado híbrida e/ou remota, e a realização de pesquisas híbridas, que envolvam atividades presenciais e remotas, além de lidar com a restrição de recursos, uma vez que a pandemia afetou gravemente e arrecadação e tem afetado o orçamento do ensino superior público. Nos últimos anos, as instituições do País já vinham sofrendo com restrições de verba para pesquisa e custeio.
UFMA em números
Fundada em 1966, a UFMA possui, atualmente, 1.836 docentes, dos quais mais de 1.240 são doutores. A Universidade também conta com a participação ativa de 1.761 técnicos-administrativos e quase 30 mil estudantes de graduação e pós-graduação (presencial ou a distância), e estudantes dos programas especiais.
Com mais de cinco décadas de existência, a UFMA tem contribuído, de forma significativa, para o desenvolvimento do Estado do Maranhão, formando profissionais nas diferentes áreas de conhecimento em nível de graduação e pós-graduação, empreendendo pesquisas voltadas aos principais problemas do estado e da região, desenvolvendo atividades de extensão abrangendo ações de organização social, de produção e inovações tecnológicas, de capacitação de recursos humanos e de valorização da cultura.
Abiaxo, o ranking: