Em entrevista, Robson Martins Ferreira esclareceu que não é funcionário da Semapa e afirmou que só está na feira porque o feirante lhe dá autoridade

Robson Martins

Na tarde desta sexta-feira (04/09), o gerente das feiras livres de São Luís, Robson Martins Ferreira concedeu entrevista ao blog do Isaías Rocha para falar sobre sua prisão polêmica na noite desta quinta-feira (03/09), durante a realização da feira na Beira-Mar.

Na oportunidade, Robson esclareceu que não é funcionário da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) e afirmou que só está na feira porque o feirante lhe dá autoridade.

Robson teria sido preso na feira livre da Praia Grande, sob alegação de usurpação da função pública e por estar recolhendo dinheiro dos feirantes. No entanto, ele afirmou que essa informação não procede e destacou que só está na feirinha porque foi escolhido pelos feirantes para trabalhar como gerente, e que o pagamento teria sido acertado e autorizado pelos feirantes como taxa, assim como ocorre nos mercados públicos.

‘Se fosse uma pessoa de má índole ninguém ia me defender’, destacou se referindo ao protesto que os próprios feirantes realizaram contra sua prisão em frente ao Plantão Central da Polícia Civil, no centro da capital.

Para explicar a situação polêmica, Robson Martins respondeu a dois questionamentos do editor desta página destacando, inclusive, a criação de uma cooperativa para acabar com a confusão.

JOGO RÁPIDO

Sua prisão foi motivada sob alegação de usurpação da função pública e por estar recolhendo dinheiro dos feirantes. Como poderia ter praticado crime se o senhor alega que a gerência não é uma função pública e a organização é uma atividade privada, com anuência de todos os feirantes? Poderia explicar essa situação?

O que os feirantes pretendem fazer após o episódio? Existe a possibilidade da criação de alguma entidade ou cooperativa para legitimar mais ainda a atividade e organização das feirinhas?