A greve dos professores da rede municipal de ensino em São Luís, deflagrada na última terça-feira (1º), chega ao sétimo dia. A categoria afirma que ainda não houve respostas por parte da Prefeitura de São Luís sobre a situação dos professores e por isso a paralisação continua.
Os professores pedem um aumento salarial de 7,64%, além da melhoria da infraestrutura das escolas, construção de creches, melhoria na qualidade da alimentação e transporte escolar, segurança nos ambientes escolares e quitação das perdas salariais de 2012 a 2016 que somam 16,7%.
O Sindicato dos Professores (Sindeducação) afirma que o ano letivo ainda nem começou em pelo menos 30 escolas municipais e ainda de acordo com os professores, cerca de 90% das escolas apresentam algum tipo de problema. A categoria estima que mais de 1500 professores da rede municipal de ensino já aderiram ao movimento.
A presidente do sindicato, Elizabeth Castelo Branco, explica a categoria cobra a reforma de escolas por meio do dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que foi repassado para a Prefeitura de São Luís. “Não só melhoria com as escolas que já existem, mas principalmente o recurso que veio do FNDE para a construção de 25 creches, 20 escolas e 9 quadras. É isso que nós queremos”, explica.
Procurada para falar sobre o assunto, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), ainda não se posicionou sobre o caso.