O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação) iniciou na manhã desta quarta-feira (25) a greve geral da categoria por tempo indeterminado. Os professores da rede municipal de ensino fazem uma caminhada nesta manhã até a sede da Prefeitura de São Luís em ato público.

De acordo com o sindicato, os professores querem reajuste salarial de 11,36% integral com retroativo, e rejeitou a proposta da Secretaria Municipal da Educação (Semed), de 10,67% em duas parcelas, sendo a primeira de 5% no mês de junho, com retroativo a janeiro, e a segunda de 5,4% em novembro, sem retroativo. 449 professores da rede pública municipal decidiram pela paralisação das atividades durante assembleia geral extraordinária realizada no dia 19 de maio.

A categoria, no entanto, garante que o índice de 30% será mantido nas salas de aula durante a greve. Em algumas escolas, aulas seguem normalmente. No bairro do São Francisco, a Unidade de Educação Básica (UEB) Monsenhor Frederico Chaves vai manter o calendário nas turmas de professores não aderiram à paralisação, conforme afirmou à TV Mirante a diretora da unidade.

Ainda de acordo com o Sindeducação, 80% das 281 escolas da rede municipal de ensino estão sem condições apropriadas para abrigar alunos, com ‘infraestrutura degradada’ e ‘a grande maioria vulnerável às ações de criminosos, pela total ausência de segurança’.

Em nota, a Semed garante que dialoga constantemente com os professores e se mobiliza para atender às demandas da categoria. Segundo o órgão, cinco propostas foram apresentadas ao sindicato. A Semed lamentou a paralisação das atividades e reforça que está aberta a manter a negociação com o Sindeducação.

Leia a íntegra da nota enviada pela Semed:
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) esclarece que tem dialogado constantemente com o sindicato de professores e se mobilizado para atender às demandas da categoria, inclusive com a apresentação de cinco diferentes propostas de reajuste salarial. A Semed informa que propõe reajuste de 10,67% aos professores da rede municipal. A Secretaria lamenta a decisão de paralisação das aulas e reforça que continua disposta a negociar com os professores.