Dineide Ramos, esposa do ex-vice-prefeito Ducarmo, foi a 1ª vereadora que acabou com o ‘Clube do Bolinha’ na Câmara. Ela também é a mulher com mais mandato  no Legislativo bacabeirense

Dineide Ramos fez história ao ser a primeira mulher eleita vereadora em Bacabeira

Em toda a história de 25 anos da Câmara Municipal de Bacabeira (CMB), instalada em 1º de janeiro de 1997, apenas quatro mulheres exerceram o cargo de vereadora. Uma delas foi a teóloga Dineide Ramos Ferreira, de 49 anos, primeira a ocupar assento na Casa do Povo, na legislatura de 2001 a 2005.

Quase duas décadas depois, a hegemonia feminina ainda não conseguiu se firmar, pois hoje, os homens ainda ocupam cerca de 90% das cadeiras do Legislativo bacabeirense, mostrando que a luta das mulheres pela igualdade na participação política ainda está longe de terminar.

Para tentar mudar essa realidade, Dineide espera repetir nas eleições de 2020, o mesmo protagonismo conquistado há 20 anos. Ela é personagem desta semana da série de reportagens especiais que o PSL bacabeirense vem disponibilizando em seus perfis das redes sociais para mostrar um pouco do histórico de cada um dos pré-candidatos nas eleições proporcionais de 2020 no município.

Dineide foi a primeira mulher a desfazer o Clube do Bolinha parlamentar

Em entrevista ao jornalista Daniel Mendes – que coordena a comunicação do partido no município, a primeira mulher a desfazer o ‘Clube do Bolinha’ na Câmara destacou a apresentação de inúmeras proposições de sua autoria na qual solicitava obras e serviços importantes.

Um deles é o Requerimento nº044/2013, aprovado em abril de 2013 pelo plenário da Casa de Leis, onde pedia a construção de um Hospital Maternidade para o município, o que hoje é uma realidade assegurada pela gestão da prefeita Fernanda Gonçalo.

Graduada em filosofia e teologia, Dineide Ramos, que é esposa do ex-vice-prefeito Ducarmo, é a mulher com mais mandato na Câmara. Em sua primeira eleição, foi eleita com 267 votos pelo então Partido da República (PR).

Em 2004, ela tentou renovar o mandato, mas naquele ano, um erro no número da então candidata foi descoberto apenas às 13h do dia da eleição. Ainda assim, ficou como primeira suplente e assumiu o cargo de vereadora por mais de 120 dias de mandato.

Em 2008, imbuída de humildade e otimismo, Dineide deu a volta por cima e elegeu-se para o seu segundo mandato, sendo a vereadora mais votada daquela legislatura – com 419 votos. Desde a primeira eleição da cidade, ninguém havia obtido tantos votos para o parlamento municipal.

Em 2012, foi reeleita para o seu terceiro mandato com 341 votos – também pelo PR – sendo a única mulher eleita para aquela legislatura. À época, seu mandato foi marcado por uma oposição forte e responsável ao executivo municipal.

BEM VOTADA, MAS NÃO ELEITA
Após quatro anos, longe das atividades legislativas, Dineide admite que vai tentar retornar ao Legislativo, onde já atuou por quatro oportunidades, sendo uma no exercício da suplência. A ex-parlamentar será uma das apostas do PSL nas eleições de 2020 e sua presença no pleito deste ano também causa agitação nos bastidores da disputa por uma das onze vagas na Câmara, pois ela sempre contou com um alto potencial de votos.

Só para se ter ideia do potencial político da esposa do “Rei do Gado” – como Ducarmo é conhecido, ela ficou fora do Legislativo Municipal, mesmo com a décima primeira maior votação dentre os onze candidatos eleitos. Ou seja, naquele ano, a suplente teve mais votos do que dois vereadores da atual legislatura.

QUEM É ELA?
Carismática e destemida, Dineide Ramos Ferreira é parte da história de Bacabeira na luta pelo empoderamento das mulheres e se tornou a primeira mulher eleita vereadora da cidade, na eleição de 2000, com 267 votos pelo então Partido da República (PR).

Nascida em 03 de novembro de 1971, mãe de 02 (dois) filhos, Dyego e Dyogo, a ex-vereadora iniciou a vida pública, ainda no município de Rosário, atuando na eleição municipal de 1992 – quando conheceu seu atual companheiro – Martinho Ducarmo, eleito naquele ano, vereador da Câmara de Rosário.

Graduada em filosofia e teologia, filha de mãe evangélica, a ex-parlamentar sempre foi simpática ao evangelho de Cristo. Há quase dois anos se converteu e hoje compõe o corpo de membros do Ministério – ADAC de Bacabeira, sob os cuidados do Pastor Valdeci Ferreira.

Dineide é também, a única mulher a atingir a marca de três mandatos na Câmara Municipal de Bacabeira. Em 2004, ela disputou sua segunda eleição, mas naquele ano, um erro no número da então candidata foi descoberto apenas às 13h do dia da eleição. Ainda assim, Dineide ficou como primeira suplente e assumiu o cargo de vereadora por mais de 120 dias de mandato.

Em 2008, imbuída de humildade e otimismo, Dineide deu a volta por cima e elegeu-se para o seu segundo mandato, sendo a Vereadora mais votada daquela legislatura – com 419 votos. Desde a primeira eleição da cidade, ninguém havia obtido tantos votos para o parlamento municipal.

Em 2012, Dineide foi reeleita para o seu terceiro mandato com 341 votos – também pelo PR – sendo a única mulher eleita para aquela legislatura. Á época, seu mandato foi marcado por uma oposição forte e responsável ao executivo municipal.

Sempre conectada com as necessidades da população, Dineide apresentou inúmeros requerimentos solicitando obras e serviços importantes, conforme mostram os documentos abaixo. Em abril de 2013, a Câmara aprovou o requerimento nº044/2013 de sua autoria, que pedia a construção de um Hospital Maternidade para o município, o que hoje é uma realidade assegurada pela gestão da atual prefeita Fernanda Gonçalo.

Embora conquistado uma expressiva votação na eleição de 2016, Dineide não venceu aquela disputa, em razão do antigo método pelo qual se distribuía as cadeiras na Câmara, através das extintas coligações, uma vez que alcançou mais votos que outros dois vereadores com votação inferior.

Com uma trajetória política nobre e coerente, Dineide segue em sintonia com o povo e seus anseios, e vai buscar com coragem e disposição, o quarto mandato no pleito que se aproxima, confiando, sobretudo em Deus e em todos que se sentem representados pela sua história de lutas e vitórias.