O governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B) assinou, nesta quinta-feira (3), convênio para a construção de oito postos avançados para a Companhia de Polícia Militar Rodoviária. A medida foi autorizada durante cerimônia realizada no Palácio dos Leões, em São Luís.
Segundo o governador, o objetivo é expandir a presença das forças de segurança e a atividade de fiscalização do trânsito em todo o Estado. Dino disse que a demanda surgiu porque foi constatado que o policiamento das estradas é fundamental para o combate do crime e para a segurança do trânsito.
Nós resolvemos estruturar oito postos fixos da Polícia Rodoviária Estadual nas várias regiões do Maranhão para garantir realização de operações especificamente relativas ao trânsito, como Operações Lei Seca, assim como também o combate a modalidades criminosas. É uma inovação”, destacou Dino.
O diretor do Detran, Antônio Nunes, explicou que o convênio prevê a construção destes postos avançados até 1º de julho de 2017 em locais a serem indicados pela Polícia Militar. Segundo ele, cabe ao Detran, além da edificação, o aparelhamento com oito caminhões guincho, oito viaturas, 16 motocicletas (divididos igualmente pelos postos) e demais recursos materiais necessários à prestação do serviço público, além da manutenção da estrutura.
“A parte de remuneração de recursos humanos suficientes para a prestação dos serviços e o fornecimento do armamento dos policiais militares alocados nos postos avançados ficará a cargo da PM”, esclareceu o diretor do Detran.
Segurança
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, disse que a Companhia de Polícia Militar Rodoviária funcionará em pontos estratégicos, com sistema interligado entre os postos e a estrutura de segurança do Estado.
“A população vai contar com um serviço de alta relevância, e eu tenho certeza que o controle social vai ser muito forte nessa vertente de controle do trânsito”, disse.
Ele destacou, também, que o fato da Companhia atender tanto as demandas do Detran, quanto as da PM, interliga os dois serviços e potencializa o efeito fiscalizador e intensifica o combate à criminalidade.
“Nós entendemos que regulando o trânsito a gente combate naturalmente o crime. Na hora que se faz uma avaliação de infração administrativa se faz também uma avaliação de natureza criminal com a prisão de pessoas e de objetos utilizados para o crime”, completou Portela.