Como foi o caso da dona de casa Bethânia Costa Santos revela que chegou ao local ainda na manhã desta quinta-feira (14). “Todo mundo dormiu a noite todinha aqui desde as nove horas da manhã todo mundo aqui. Passamos a noite porque a gente não dorme. Passa a noite”, revela.

Situação parecida também passou o lavrador José de Ribamar Castro que juntamente com a esposa e o filho ficaram a madrugada desta sexta-feira na porta da escola em busca de uma vaga.

Ele conta que a família saiu de casa às quatro horas da tarde do povoado onde mora, que fica situado a 15 km da sede do município, para tentar conquistar uma vaga no Centro de Ensino José Ribamar Marão. “Eu falei com o diretor e ele me falou que só tinha vaga para 400 crianças. Eu tinha que chegar a tempo para poder conseguir. Nós chegamos ontem”.

O professor Renato Silva conta que o rendimento escolar dos estudantes está sendo prejudicado pela a superlotação. “Não podemos mais aceitar isso. Não tem como um professor fazer um bom trabalho com uma turma superlotada. Não tem como o aluno adquirir esses conhecimentos com uma superlotação, mesmo com o ar condicionado, mas é praticamente impossível ter aquela comodidade para você estudar”, finaliza.