Vitimas aparecem em foto ao lado de um amigo (Foto: Reprodução)

A mulher, identificada como Bruna Lícia Fonseca Pereira, esposa do policial Carlos Eduardo Nunes Pereira, aparece em alguns registros fotográficos, incluindo uma “selfie”, feitos pouco antes dela e do suposto amante José Willian dos Santos Silva, serem assassinados na manhã do último sábado (25), em um condomínio do bairro Vicente Fialho.

Nas imagens que circulam em grupos de WhatsApp, além de Bruna Lícia e José Willian, uma terceira pessoa também aparece no registro fotográfico. Trata-se de um jovem identificado apenas como Lucas. Segundo as primeiras informações, ele também trabalhava na Equipar, onde as vítimas trabalhavam.

De acordo com testemunhas, José Willian chegou ao apartamento do casal acompanhado de um amigo, o que foi confirmado em depoimento pelo PM. Antes do assassinato, ele chegou a registrar um momento de descontração entre os três na sala do apartamento onde moravam a esposa e o PM. Ao chegar o local, o militar mandou que o amigo das vítimas saísse do imóvel, e depois matou Bruna e José Willian.

Segundo o Departamento de Feminicídios, Carlos Eduardo será acusado por homicídio, mas o crime foi de feminicídio contra a mulher. O feminicídio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.

Em depoimento, o policial afirmou que viu a esposa e o amante fazendo sexo e que tinha lutado com o homem antes de efetuar os disparos, mas a Polícia Civil não acredita nessa possível luta.

Bruna Lícia foi sepultada na tarde de domingo (26), em São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís.

Entenda o caso

Conforme informações policiais, o policial Carlos Eduardo havia efetuado vários disparos de arma de fogo quando chegou mais cedo do trabalho e flagrou a esposa, Bruna Lícia e o amante dela, José William

Ainda de acordo com a polícia, foram aproximadamente 7 tiros. A mulher teria sido atingida por dois disparos e o amante alvejado com cinco tiros no rosto.

Após entregar a arma para o seu tio que é sargento da polícia e ter negociado com o tenente, o policial foi levado para a Superintendência Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).