A Câmara de Rosário aprovou, por unanimidade, o PME (Plano Municipal de Educação) na última terça-feira (23). Apesar da aprovação, a oposição acusou publicamente a base do governo de “fazer corpo mole” e tentar “boicotar” a sessão visando a adiar a apreciação da matéria.
Apreciada durante sessão extraordinária, o plano traz metas e estratégias que devem nortear a educação municipal na próxima década. Antes de entrar em votação, colóquios sobre o tema foram realizados com a participação de professores, representantes de instituições do poder público e da sociedade civil organizada, gestores escolares e representantes de famílias de estudantes.
Como o projeto tem até o dia 24 para ser votado, o presidente da Câmara, vereador Agenor Brandão (PV), conseguiu convencer seis parlamentares para buscar um consenso e garantir que a proposta fosse apreciada em regime de urgência. A medida garantiu a aprovação da matéria.
— A aprovação do plano foi importante para a cidade de Rosário. Mesmo com as adversidades, conseguimos aprovar a matéria. Estamos felizes, porque quem ganha é a sociedade, pois com a aprovação deste plano, haverá um acréscimo de convênios e aumento da receita da Secretaria Municipal de Educação — declarou Brandão.
O líder da oposição na Casa, vereador Francimar Rodrigues, o Preto (PP) acusou publicamente o vereador Pedro Necó (PSB) — líder do governo — de “fazer corpo mole” e de “boicotar” a sessão visando a adiar a apreciação da matéria.
— Necó realizou manobra para que a sessão não acontecesse e o plano não tivesse sido aprovado. Ele teria ligado para vários vereadores, a fim de não dá quórum suficiente para a realização da sessão. Era um boicote não à oposição, mas aos professores que seriam os maiores beneficiados com a aprovação da proposta que teria prazos e metas — revelou o parlamentar do PP.
A aprovação do plano, em regime de urgência na Câmara Municipal de Rosário, contou com a presença dos vereadores Agenor Brandão (PV), Magno Nazar (PRP), Ademar do Sindicato (PRP), Preto do Raça (PP), Kiko (PP), Carlos do Remédio (SD) e Jorge do Bingo (PTdoB). Todos votaram a favor da proposta.
Ausentaram-se da sessão os vereadores Pedrosa Necó (PSB), Josias Santos (PMDB) e Nazareno Barros (PTdoB).
Três vereadores — Léo Cavalcante (PTB), Jardson Rocha (PP) e Sandro Marinho (PSD) — não compareceram à sessão porque foram representar o município de Rosário no projeto “Rota das emoções”, no estado do Ceará.