Ação protocolada hoje na Justiça Eleitoral deve provocar a cassação do mandato do prefeito, sua inelegibilidade por oito anos e até bloqueio de bens para restituição de valores desviados.
Tem mais de 100 provas físicas – entre documentos, imagens, depoimentos e filmagens – a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) protocolada nesta segunda-feira, 1º, pelo ex-juiz da Ficha Limpa, Márlon Reis, contra o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).
A AIJE, impetrada em nome da Rede Sustentabilidade, partido do qual o próprio Reis é presidente regional, aponta promoção pessoal do prefeito, uso de servidores públicos em campanha eleitoral, e, sobretudo, milionário desvio de verba pública na gestão de Holandinha.
A procedência da Ação acarretará imediata cassação de Edivaldo Júnior, além da inelegibilidade e ficará inelegível até 2024, além de sofrer uma multa que pode ultrapassar os 100 mil reais.
Além das sanções eleitorais, Holandinha poderá sofrer Ação de Improbidade com previsão, inclusive, de bloqueio de bens para permitir que o dinheiro público desviado pelo prefeito seja restituído aos cofres públicos.
A AIJE foi protocolada na tarde desta segunda-feira, 1º, no Forum Eleitoral de São Luís