Anualmente a publicação inglesa The Economist em parceria com o Centro de Lideranças Públicos e Tendência Consultoria Integrada publica um ranking que avalia a capacidade competitiva dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Foram avaliados em 2015, 64 indicadores de abrangência nacional separados em 10 pilares que servem para balizar os gestores públicos de cada estado para alcançarem a excelência na gestão. E o Maranhão terminou na 18ª posição, além de ter levado nota zero no quesito sustentabilidade social.

Neste mesmo item, a média nacional é nota 50 e o estado melhor avaliado foi Santa Catarina com nota 100. Dentro deste quesito, coube nota zero para o Maranhão também nos seguintes indicadores: segurança alimentar, acesso a saneamento básico (água), inadequação de moradia e famílias abaixo da linha da pobreza. Nos demais avaliados, os resultados ficaram da seguinte forma: desigualdade de renda – 12; acesso a saneamento básico (esgoto) – 11; mortes evitáveis – 42; anos potenciais de vida perdidos – 50; formalidade do mercado de trabalho – 02; inserção econômica – 17; IDH – 04; inserção econômica dos jovens – 36; Mortalidade Materna – 16; mortalidade precoce – 64; previdência social – 100; mortalidade infantil – 73.

No geral, o Maranhão conseguiu deixar para trás cinco estados nordestinos e três nortistas no Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros. Em três setores – Infraestrutura (nota 63), Potencial de Mercado (nota 91) e Segurança Pública (nota 75) – o Maranhão obteve nota acima da média nacional.

Também no quesito Educação em que ficou com nota 17, enquanto a média nacional foi de 54 e a nota máxima, 100, foi para São Paulo, o Maranhão também ficou com zero em avaliação da educação. As demais notas, por setores, foram as seguintes: Capital Humano (23), Sustentabilidade fiscal (83), Eficiência da máquina pública (75), Inovação (07) e sustentabilidade ambiental (13).
O estudo diz que Maranhão, Mato Grosso e Paraíba foram os estados que mais se desenvolveram nos últimos anos.